terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sindicato informa FPF sobre greve no fim de semana

O Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo divulgou nota no fim da tarde desta terça-feira informando que notificou a Federação Paulista e seu Tribunal de Justiça Desportiva sobre a paralisação do Campeonato Paulista no final de semana. O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero (foto), não atendeu aos telefonemas deste blog. A assessoria de imprensa da entidade informou que amanhã (quarta-feira) a entidade vai se pronunciar sobre o assunto. Segundo o Sindicato - que tem o apoio do Bom Senso FC - a notificação tem o objetivo de "legitimar a atitude e evitar quaisquer punições desportivas aos atletas que participarem desta ação". Ainda nesta terça, jogadores do Corinthians também afirmaram que apoiam a greve dos jogadores. Eles soltaram nota chamando de "marginais" os torcedores que invadiram o CT no sábado. A invasão foi a gota d'água para a revolta dos atletas, que, por meio do movimento Bom Senso FC, vêm cobrando melhorias no esporte desde o ano passado. O técnico do Corinthians, Mano Menezes, se disse contrário à greve por "não gostar de radicalismo". Para os outros grandes de São Paulo, greve ainda é interrogação Entre diretorias, comissões técnicas e jogadores de Palmeiras, São Paulo e Santos, a possibilidade de uma greve no Campeonato Paulista ainda é um mistério. Para os três clubes, ainda não estão claros quais os motivos e tampouco quais seriam as consequências de uma eventual paralisação. Ainda há quem considere que os atos de violência ocorridos no sábado no CT do Corinthians são um problema do clube e das autoridades - e não do Campeonato Paulista. Quem fala sobre o assunto lembra ainda que há exatamente um ano o Palmeiras rompeu definitivamente com suas organizadas após agressões ocorridas num aeroporto em Buenos Aires - e que o Corinthians ainda não tomou uma atitude com a mesma firmeza. Nesta terça, por exemplo, o diretor de futebol do Timão, Ronaldo Ximenes, deixou claro que não descarta retomar o diálogo com as organizadas. De acordo com o dirigente, os responsáveis pelos momentos de terror no centro de treinamento não eram líderes das facções, mas sim a “parte de baixo”.

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