Obra ainda não possui o laudo dos Bombeiros que mostra se o local segue as normas de segurança
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
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O Ministério Público de São Paulo aconselhou a prefeitura da capital paulista a cancelar a licença provisória que permite o funcionamento do Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. A Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo investiga irregularidades na concessão do alvará que liberou a construção.
O promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Lopes afirmou que o alvará emitido pela prefeitura é válido apenas para eventos e, portanto, não se aplicaria a um templo. A licença que a prefeitura
deu para a inauguração do espaço dura até 18 de janeiro de 2015 e libera o uso do templo por 15 horas diariamente. “Isso não é inauguração, é funcionamento”, afirmou Lopes.
Além disso, a obra ainda não possui o laudo dos Bombeiros que mostra se o local segue as normas de segurança. Caso a prefeitura aceite a recomendação, o megatemplo teria que ficar fechado até obter o alvará definitivo. Se a prefeitura não acatar, o promotor deve acionar a Justiça.
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