sábado, 7 de dezembro de 2013

Semana decisiva do Flu contra queda tem refúgio em quartel e Fred distante

A preparação do Fluminense para tentar evitar o rebaixamento no confronto com o Bahia foi marcada pela ausência do capitão Fred e do refúgio da equipe na Fortaleza de São João, na Urca. O local recebeu todos os treinos do Tricolor no Rio de Janeiro antes da viagem para Salvador, onde fará o seu último jogo pelo Campeonato Brasileiro às 17h deste domingo, na Fonte Nova. Fred esteve distante do elenco tricolor durante a última semana antes da definição da luta contra a degola. Mesmo sendo a maior referência do grupo e capitão tricolor, o atacante limitou-se a permanecer nas Laranjeiras tratando sua lesão e não esteve presente em nenhuma das atividades na Urca. O camisa 9 também não viajou com o elenco para Salvador e ainda não tem presença confirmada na partida decisiva na Fonte Nova. No último final de semana, Fred assistiu o empate por 2 a 2 com o Atlético-MG ao lado do presidente Peter Siemsen, no Maracanã. Apesar disso, o técnico Dorival Junior ressaltou a importância de Fred nos bastidores, apoiando os companheiros de equipe. O atacante está lesionado desde o dia 31 de agosto, quando sofreu um estiramento muscular na coxa direita na derrota por 2 a 0 para o Santos. A sua ausência é apontada como um dos motivos pela queda de produção da equipe nesta temporada. "Ele está tendo participação ativa dentro de vestiários. É natural que toda equipe dependa de um grande jogador. É natural que isso [queda de produção] aconteça quando a equipe não conta com seus principais jogadores. O Fluminense teve um ano difícil em relação a isso. Quebrou um pouco a estrutura de equipe", lamentou Dorival Junior. Se não teve a presença de Fred, tranquilidade não faltou para o Fluminense trabalhar na última semana. O clube evitou expor seus jogadores à torcida com treinos na sede das Laranjeiras e se refugiou na Fortaleza de São João, onde o acesso é controlado com rigor pelos próprios militares. O quartel já havia servido de abrigo em outros momentos para o Fluminense, principalmente em momentos de tensão com a torcida ou quando o clube busca escapar da euforia por uma boa fase, como no ano passado. O diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano exaltou a existência da opção para treinamento. "Os treinamentos na Urca não são uma novidade no Fluminense. É obvio que num momento como esse, de dificuldades, adversidades, apenas confirmamos que iríamos treinar na Urca", disse Caetano. "Lá temos um belo de um gramado e um ambiente favorável em um momento de dificuldade. O fato de termos uma privacidade maior também ajuda em horas como essa", ressaltou. A estratégia funcionou: o Fluminense treinou de segunda a quinta-feira no Rio de Janeiro sem nenhum sinal de pressão externa por conta da situação delicada da tabela. Além da calmaria, o elenco tricolor contou com a presença constante do presidente Peter Siemsen, além da visita do ex-jogador Marcão durante uma das atividades. O Fluminense é o 18º colocado do Campeonato Brasileiro e precisa vencer o Bahia para se manter com chances de seguir na Série A. Além do triunfo em Salvador, o time precisa de tropeços de Vasco e Coritiba em seus jogos para evitar o rebaixamento.

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