terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aposta para carência antiga, Mugni se apresenta: 'Gosto do jogo bonito'

Sorridente, argentino de 22 anos, que surge como solução para falta de criatividade do meio-campo do Fla, se define como um meia de gosta de dribles e assistências
Se o Flamengo tinha dificuldade para encontrar um camisa 10 clássico desde a aposentadoria de Petkovic, Lucas Mugni chegou para resolver esse problema. Pelo menos, de acordo com a definição do próprio argentino sobre suas características. Comprado ao Colón por R$ 3 milhões e com quatro anos de contrato pela frente, o meio-campo foi apresentado oficialmente nesta terça-feira, no Ninho do Urubu, e se disse um armador clássico e amante do futebol bonito. De sorriso aberto e já arriscando algumas palavras em português, o jovem de 22 anos vestiu uma camisa com seu nome e sem numeração. Em entrevista ao GloboEsporte.com, no entanto, já tinha manifestado o desejo de vestir a 10 e revelou que adoraria ter o desafio de vestir a camisa que foi de Zico. Ainda uma aposta para a torcida rubro-negra, Mugni se apresentou: - Eu me caracterizo por dar o último passe. Gosto de estar sempre em contato com a bola, gosto do jogo bonito, drible. Essas são minhas características. Gosto de estar sempre com a bola. Desejado também pela Fiorentina e pelo Atlético-PR, Mugni explicou o motivo de ter escolhido o futebol brasileiro como destino: - Alguns tentam ir para Europa, mas tem o problema de adaptação, é tudo mais difícil. No Brasil, é mais parecido com a Argentina, a família está mais perto, e tudo se torna mais fácil. A primeira atividade de Lucas Mugni pelo Flamengo aconteceu na manhã de segunda-feira, quando fez treinos físicos. Na parte da tarde, o argentino trabalhou finalização e demonstrou qualidade em chutes com a perna esquerda. Nesta terça, antes da apresentação, o atleta fez um trabalho físico específico no campo 2 do CT, enquanto os companheiros disputavam um coletivo ao lado. Confira abaixo a íntegra da entrevista do meio-campo: Chegada ao Flamengo - Estou muito feliz por chegar a esse clube. Falava há pouco com a diretoria que tudo é muito bonito. Sei da grandeza do clube e vou fazer o melhor possível para estar a altura do Flamengo. Expectativa de jogar no Brasil - O Brasil tem um futebol muito bonito. A distância entre Brasil e Argentina é mais curta, o futebol é parecido e se joga muito bem. Para mim, foi importante também pela proximidade da Copa. Carência de meias no Flamengo - Sei da trajetória e da história do clube que é muito grande. Gosto muito de sentir esse peso, jogar com essa adrenalina da torcida no estádio, é um lindo desafio. Estilo de jogo - Sou mais de dar passes, mas na Argentina já tentava melhorar o arremate para fazer mais gols, chutar de fora da área. Taça Libertadores - Já joguei a Sul-Americana. A Libertadores é uma competição linda, com rivais duros, mas temos um bom plantel para este desafio. Características e apelidoo de "Zidane de Santa Fé" - Eu me caracterizo por dar o último passe. Gosto de estar sempre em contato com a bola, com o jogo bonito, drible. Essas são minhas características. Gosto de estar sempre com a bola. Sobre o apelido, estou longe disso. Zidane foi um grande jogador, tomara que um dia eu possa jogar como ele. Mercado brasileiro - Alguns tentam ir para Europa, mas tem o problema de adaptação, é tudo mais difícil. No Brasil, é mais parecido com a Argentina, a família está mais perto, e tudo se torna mais fácil.

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