quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Cartolagem$Bandidagem

Por Juka Kfouri
Primeiro foi a aventura com os bingos que deixou prejuízos para todos os clubes brasileiros que aderiram àquele disparate, logo declarado ilegal em meio a escândalos que redundaram em CPIs e queda de ministros, além da degola de inúmeros agentes públicos. Depois vieram os casos da falida ISL, do Bank of America, da máfia russa via MSI, da Unicor, do enrolado BMG, para não falar até da Parmalat que se revelou também como fabulosa lavanderia. Agora o Botafogo inova ao virar parceiro de uma empresa já banida no país. Até o nome do Glorioso virou “Futebol Clube” em vez de “e Regatas”, falsificado pelo presidente da pirâmide no anúncio em Miami. Sem contar algumas parcerias da CBF, como o Grupo Águia, que de tempos em tempos tem de mudar de razão social tantas são as confusões em que seus donos se metem. A pergunta é simples: o que explica tamanha vocação para o deslize da cartolagem nacional? A resposta não menos simples, por óbvia, nem precisa ser dada.

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