HISTÓRIA DO FUTEBOL
Como se sabe, o futebol é o esporte mais praticado no mundo e o mais popular no Brasil. Seu nome vem do inglês football, foot=pé e Ball=bola. Sendo assim conhecido como "o esporte das multidões", já que é praticado por 200 milhões de pessoas em aproximadamente 191 países. O que se discuti é que o Brasil é chamado "o país do futebol", no entanto, não foi o seu criador. Apesar da polêmica a respeito de sua origem, a organização do futebol deve-se à Inglaterra, isto é comprovado nos registros de um jogo semelhante em 2600 a. c. na China, inventado por Yang-Tsé. Chamava-se Kemari e consistia de oito jogadores de cada lado com uma bola (elaborada com fios de cabelo e crinas de cavalo) que deveria ser passada com os pés sem deixar cair, até ultrapassar duas estacas fincadas no chão, ligadas por fios de seda.
Mas foi no início do século XIX, que o futebol passou a ser tratado de forma mais organizada. Conseqüentemente no Brasil "considerado por todos como o país do futebol" chegou por intermédio dos marinheiros ingleses, holandeses e franceses na metade do século. Os mesmos jogavam em nossas praias quando estavam estalados aqui. Porém, levavam as bolas ao voltarem para suas terras. Entretanto, foi em 1894 que o paulista Charles Miller trouxe duas bolas da Inglaterra, onde estudava, para que os brasileiros pudessem jogar constantemente. Charles Miller trouxe também roupas, tênis e meias adequadas a pratica do esporte naquela época. No Brasil, o futebol tornou-se bastante popular e é praticado por diferentes classes sociais e faixas etárias. Atualmente o Brasil é o único país pentacampeão em Copas do Mundo, e ocupa o terceiro lugar no ranking das Copas América.
O MUNDO DO FUTEBOL AOS PÉS DO BRASIL
Aqueles que primam pelo simples fato de adorarem o esporte mais popular do planeta, exatamente no dia 29 de junho deste ano, o Brasil estará comemorando os Cinquenta e cinco da maior façanha de sua historia esportiva, a conquista pela primeira vez da Copa do Mundo de Futebol. Essa competição revelou ao mundo um garoto que, com apenas 17 anos de idade, se consagraria com o nome de Pelé, indiscutivelmente o melhor craque de todos os tempos na modalidade. A invejada sequência de títulos tornou a seleção brasileira a única seleção pentacampeã mundial, elevada ao status de ser sempre favorita em qualquer competição que participe. Se dentro das quatro linhas do gramado detemos a supremacia da qualidade técnica, infelizmente em termos de planejamento estratégico, organização, gerenciamento e lucratividade, levamos de goleada de vários países, principalmente dos clubes europeus.
Do amor ao clube do coração a irresistível sedução dos euros, desde pequeno o garoto pobre da periferia já se definiu entre a honra de vestir a gloriosa camisa verde-amarela da seleção brasileira e jogar no exterior. Ele prefere driblar a miséria e todas as adversidades que lhe rodeiam e marcar um golaço no maior adversário da população de baixa renda, a perversa desigualdade social e econômica. Garotos humildes e carentes, que apesar de não passarem de promessas, afirmam entusiasticamente em entrevistas que, o grande sonho é vestir a jaqueta de grandes clubes como Real Madri (ESP), Milan (ITA), Chelsea (ING), Lyon (FRA), Barcelona (ESP), Bayer de Munique (ALE), entre outros. Recentemente o holandês Clarence Seedorf do Milan, que já atuou pelo Real Madri, Sampdoria e Inter de Milão, disparou para a imprensa européia a seguinte frase: "Só o dinheiro manda no futebol".
Apesar da existência de alguns clubes bem estruturados, e de profissionais brasileiros competentes em gestão esportiva, o nosso maior desafio reside no baixo desempenho financeiro dos nossos campeonatos. Mesmo com avanço da tecnologia, e as fantásticas descobertas cientificas e a evolução da medicina, provocando profundas transformações econômicas, sociais, religiosas e culturais em todos os segmentos, o futebol brasileiro ainda deixa a desejar no aprimoramento em muitos conceitos. De uma maneira geral podemos dizer que, a gestão e a pratica do futebol não foram poupadas, haja vista que, as administrações equivocadas, as vezes apaixonadas por parte do dirigentes, outras vezes mal intencionadas por parte dos investidores que conseqüentemente levam grande parte dos clubes ao um baixo desempenho e posteriormente a elevadíssimos endividamentos, o que não deveria acontecer.
A saída das nossas gratas revelações para o exterior e estádios sem condições físicas para oferecer conforto e segurança aos torcedores, são algumas das causas de rendas menores. O Brasil tem exportado anualmente, centenas de jogadores que estão atuando em dezenas de países. A queda de público e do nível técnico é evidente em todas as divisões do nosso futebol. Compactuamos com um calendário inadequado, que torna alguns clubes inativos por períodos inaceitáveis, ou que exigem excessos de jogos de outros, punições leves para faltas graves, erros inadmissíveis de árbitros, violência entre torcidas, desemprego masculino e até o excesso de jogos semanais, são fatores que desmotivam o público.
Entre as iniciativas positivas das últimas décadas, destacamos a criação das chamadas "Escolinhas de Futebol" razoavelmente incentivadas por prefeituras municipais ONGs, projetos e pela iniciativa privada. Cuja missão, visão, valores, e políticas objetivam formar homens para revelar craques, atingindo assim um verdadeiro esporte de alto nível. O emocional do atleta faz a diferença, unindo a competência técnica, conduta ética e habilidade eclética, esses atributos devem fazer parte da qualificação de jovens aspirantes ao estrelato, desta forma resultará em lucros pelas novas descobertas, graças ao aprimoramento dos fundamentos do futebol e pela orientação, sobre como construir uma carreira bem sucedida numa profissão em que altos e baixos são constantes, sabendo-se que muitos ganham enquanto outros perdem.
Portanto, nem tudo está perdido, enquanto alguns se aproveitam da ignorância de uns, e usam o futebol para inúmeros fins, alguns poucos recomendáveis, com o objetivo de ganhar dinheiro e mudar o degrau social, outros tentam fazer algo maravilhoso, digno de elogios. Graças às entidades não-governamentais, sem fins lucrativos e sem qualquer tipo de ligação com caráter político e religioso. Trabalham com base no acompanhamento das famílias carentes, ressaltando a orientação sobre educação, profissionalização e saúde. Aja vista que, a valorização através de atividades voltadas para a adolescência, tendo a preocupação de prevenir situações de riscos e a marginalização de jovens. Isso, com certeza pode ser chamado de "inclusão social através do futebol", alem de ser uma forma de proporcionar à criança e ao adolescente é uma das práticas com as quais eles mais se identificam no solo brasileiro.
Deste modo, o esporte pode ser visto até como um agente de integração social. Isso acontece porque o futebol é um esporte de todas as camadas sociais no Brasil. Sendo assim, todos têm algo a dizer sobre o cotidiano da modalidade. O futebol estimula, no plano do investimento da pessoa torcedora, visando à manifestação da sociedade por distanciamento, cujas categorias como "amigo" e "colega" são reduzidas à questão genérica do torcedor.
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