Por David Mendes (Twitter: __davidmendes) | Fotos: Secom/Bahia
Vice-governador tomou chá de sumiço após falar estar "cagando e andando" para seu nome na Lava Jato
Depois de um período de quarentena forçada após ter seu nome na lista de investigados da Operação Lava Jato, o vice-governador da Bahia e secretário de Planejamento, João Leão (PP), voltou a participar de atos públicos ao lado do governador Rui Costa (PT).
Leão é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em delação, o doleiro Alberto Youssef apontou que o então deputado federal recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do PP no esquema que atuava dentro da Petrobras.
Nesta sexta-feira (10), João Leão, junto com Rui Costa, foi ao município baiano de Barra, no Vale do São Francisco, entregar casas do programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida". De tira colo, levou o filho, o deputado federal Cacá Leão (PP), que deixou recentemente a CPI da Petrobras após pressões, já que seu pai era um dos investigados.
Também nesta sexta, o ex-integrante do partido comandado por João Leão na Bahia, o ex-deputado Luis Argôlo, que migrou para o Solidariedade após seu relacionamento com Alberto Youssef vir a público, foi preso na 11ª fase da Lava Jato. Além de Argôlo, sua ex-secretária Élia Santos da Hora também foi presa pela Polícia Federal (PF). Élia também atuava no gabinete do deputado Mário Negromonte Jr., filho do ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Constas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte, ambos do PP.
Rui Costa e João Leão entregaram casas do programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida"
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