Por Vitor Moreno
Com gols de Geuvânio e Ricardo Oliveira, Santos mantém invencibilidade em clássicos e vai enfrentar o Palmeiras na decisão
Se em termos de elenco, o Santos atual não é (obviamente) o mesmo de Pelé e companhia, em termos de resultados a hegemonia da época do Rei do Futebol está sendo mantida na última década. Isso por que, com a vitória sobre o São Paulo por 2 a 1 nesta noite, o Peixe fará a sua sétima final consecutiva de estadual e, em nove anos, foram cinco conquistas e três vice-campeonatos.
Individualidade decide a favor do Peixe
Santos e São Paulo fizeram um primeiro tempo muito bom. Cada um a sua maneira de jogar, ambas as equipes tiveram a chance de marcar. O Tricolor com o seu tradicional toque de bola no campo de ataque começou melhor e rondava a área santista, mas não conseguia espaços para chutar. Após os 20 minutos, o panorama da partida mudou e a estratégia de jogo que prevaleceu foi a santista:o contra-ataque rápido.
E em um desses rápidos contra-ataques, Geuvânio saiu de trás do meio-de-campo com a bola, passou por dois adversários e soltou uma bomba no canto esquerdo de Ceni. Um golaço do jovem santista que no fim do primeiro tempo passou mal.
R. Oliveira mata o jogo
Pressionado pela necessidade do empate, Milton Cruz colocou o Tricolor na frente e promoveu a entrada de Luis Fabiano no lugar de Paulo Miranda e Centurión na vaga da Carlinhos. As mudanças são-paulinas de nada adiantaram, já que o Santos marcava bem e continuava levando perigo nos contra-ataques.
Ricardo Oliveira teve duas chances, aos quatro e aos 29, antes de marcar o segundo gol santista em jogada de Chiquinho pela esquerda que achou o centroavante livre para escorar. No fim, Luis Fabiano ainda descontou decretando o 2 a 1 na Vila. Agora, os dois times têm decisões a fazer: o Tricolor enfrenta o Corinthians pela Libertadores e precisa vencer para passar de fase, já o Peixe vai decidir o Paulista pela sétima fez seguida contra o Palmeiras.
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