Por Leonardo Santana e Marcos Valença
Nesta quarta-feira, 8 de julho de 2015, completa um ano que o Brasil foi humilhado no estádio Mineirão, ao ser goleado por 7 a 1 pela Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo. Quando todos esperaravam o hexacampeonato mundial em território nacional, o que se viu foi o futebol brasileiro passando por um vexame que reflete muito da gestão fora das quatro linhas.
Em entrevista ao Galáticos Online, o técnico do Bahia, Sérgio Soares, acredita que ainda não houve nenhuma evolução no futebol brasileiro após a goleada vexatória. "Acho que doze meses depois estamos caminhando para mudar, não mudamos ainda. O futebol brasileiro ainda trabalha numa lentidão que é peculiar. O futebol moderno mudou. Estive um período, em 2012, no futebol japonês, que tem como referência, agora, a Alemanha. Na época em que joguei lá era o futebol brasileiro. Já perdemos a referência em um país onde o Brasil era referência, todo mundo tinha o jeito de jogar do Brasil como referência", disse.
O comentarista Sinval Vieira concorda com a opinião do comandante Tricolor. "Não acho que mudou nada, inclusive o sofrimento, aquela imagem do Brasil ser derrotado de forma humilhante. Imagem que jamais vou esquecer porque sou de uma geração que vi a seleção brasileira sempre ter muitas vitórias, títulos e aquilo eu nunca tinha visto com a seleção brasileira", destaca.
"Li recentemente alguma coisa que dizia assim: "o Brasil está doente de corpo e alma". Esse um ano completando agora, eu não vi absolutamente nada que a gente pudesse registrar como uma coisa que progredimos. Primeiro que isso depende da gestão e a gestão do futebol brasileiro não é boa. Não vi nenhum efeito como consequência diante de uma coisa humilhante", completa o comentarista que trabalhou muitos anos como dirigente do Vitória.
Soares aponta qual o caminho que o Brasil deve mudar em busca de transformações. "O futebol brasileiro precisa mudar, trabalhar com mais intensidade, precisa ter a compactação. Não quer dizer que jogar compacto é jogar atrás. Você precisa trabalhar com intensidade e agressividade. O futebol brasileiro trabalha com lentidão, trabalha espaçado e não tem agressividade", relata o técnico do Bahia.
O comentarista Sinval Vieira concorda com a opinião do comandante Tricolor. "Não acho que mudou nada, inclusive o sofrimento, aquela imagem do Brasil ser derrotado de forma humilhante. Imagem que jamais vou esquecer porque sou de uma geração que vi a seleção brasileira sempre ter muitas vitórias, títulos e aquilo eu nunca tinha visto com a seleção brasileira", destaca.
"Li recentemente alguma coisa que dizia assim: "o Brasil está doente de corpo e alma". Esse um ano completando agora, eu não vi absolutamente nada que a gente pudesse registrar como uma coisa que progredimos. Primeiro que isso depende da gestão e a gestão do futebol brasileiro não é boa. Não vi nenhum efeito como consequência diante de uma coisa humilhante", completa o comentarista que trabalhou muitos anos como dirigente do Vitória.
Soares aponta qual o caminho que o Brasil deve mudar em busca de transformações. "O futebol brasileiro precisa mudar, trabalhar com mais intensidade, precisa ter a compactação. Não quer dizer que jogar compacto é jogar atrás. Você precisa trabalhar com intensidade e agressividade. O futebol brasileiro trabalha com lentidão, trabalha espaçado e não tem agressividade", relata o técnico do Bahia.
Sinval segue a mesma linha do comandante Tricolor e tenta dar soluções para a melhoria no futebol nacional. "O que é que vive o Brasil? É problema de gestão? É problema tático? É problema de qualidade de jogador? Então, existem muitas questões a serem discutidas. Gestão que acho que o mundo está mostrando como é que se faz. Estamos vendo uma questão tática, que a gente vê todo time sul-americano melhor que o Brasil. E a qualidade do jogador brasileiro? Caiu assim tanto para que os outros estejam melhores? Essas coisas que precisam ser discutidas e um ano depois não vejo melhora alguma no futebol brasileiro".
Por fim, Sérgio Soares comenta sobre Neymar e destaca que outros jogadores podem ter um melhor aproveitamento na seleção brasileira. "Falando da seleção brasileira, a gente depende muito das atitudes do Neymar. Você tem o William, que tem muita qualidade e exploramos pouco a qualidade deste atleta. Então precisamos melhorar neste sentido de saber usar os atletas numa melhor situação dentro do campo de jogo para que você possa melhorar. Então digo que o futebol brasileiro ainda não mudou, apesar de estar fazendo 12 meses agora, precisamos caminhar para que isso mude", finaliza o treinador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário