Zebra, surpresa, a inevitável simpatia pelo azarão. Esqueça. A Copa agora é dos fortes
Daniela Leone (daniela.leone@redebahia.com.br)
Zebra, surpresa, a inevitável simpatia pelo azarão. Esqueça. A Copa agora é dos fortes. Nas semifinais, Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda, uma taça no horizonte e nenhum favoritismo. Agora, mais do que nunca, os craques podem fazer a diferença. Domingo, no Maracanã, às 16h, o mundo conhecerá seu novo campeão.
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melhor jogador da Seleção Brasileira não estará em campo no jogo das 17h de amanhã, contra a Alemanha, no Mineirão. Com uma fratura na vértebra, Neymar desfalca a equipe no resto do mundial. O Brasil perde em habilidade, mas aposta na dedicação do grupo e no futebol de um David com alma de gigante.
David Luiz, zagueiro que figura entre os melhores do ranking da Fifa desde o início do torneio, terá a missão de parar rivais como Thomas Müller, maior goleador da seleção alemã nessa Copa: 4 gols. Olho no nosso cabeludo - 2 gols nesse Mundial, o último deles contra a Colômbia.
Seleção equilibrada, a Alemanha aposta no misto de futebol incisivo e de toque de bola - legado da passagem de Pep Guardiola pelo Bayern de Munique, base da equipe - e, claro, do talentoso meio formado por Schweinsteiger, Khedira, Kross, Müller e cia. É preciso dizer: há mais talento do lado alemão que do brasileiro.
Na direção do gol
A partida das 17h de quarta-feira terá um duelo e tanto. A canhota poderosa de Lionel Messi contra a velocidade e verticalidade de Arjen Robben, um dos melhores jogadores do Mundial do Brasil.
Os argentinos chegam babando após 24 anos afastados da semifinal. E com 4 gols, o camisa 10 tem carregado boa parte do peso deixado pelos companheiros. O parceiro Di María, fora por lesão, vai fazer falta. Robben tem duas companhias de peso: o centroavante Van Persie e o meia Sneijder - crescendo de produção na fase decisiva.
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