sábado, 23 de agosto de 2014

Irmãos Emanuel e Maxi Biancucchi voltam ao time titular neste domingo


Emanuel e Maxi vão substituir Marcos Aurélio e Rhayner
Daniela Leone (daniela.leone@redebahia.com.br)


Os irmãos Biancucchi são a novidade do Bahia no confronto com o Atlético-PR, domingo, às 18h30, na Arena da Baixada. Emanuel e Maxi vão substituir Marcos Aurélio e Rhayner, que foram vetados pelo departamento médico e nem viajaram para Curitiba.

Com dor no joelho e na coxa, respectivamente, eles desfalcam a equipe na partida que pode tirar o tricolor da zona de rebaixamento. Na 18ª posição com 15 pontos, o Bahia precisa vencer e torcer por tropeços de dois times entre Coritiba, Botafogo, Criciúma e Figueirense.

Com o objetivo de dar liberdade a Emanuel, o esquema com três volantes está mantido. “Os três volantes dão uma retaguarda para jogadores que tenham característica de criação. Com o Emanuel, acho que é válido pra dar liberdade pra ele chegar, porque dentro do nosso mapeamento, ele é um dos nossos poucos jogadores de criação”, explica Kleina.




Emanuel protege a bola de Feijão no último treino do Bahia no Fazendão, antes da viagem de dez dias rumo ao Sul do país. Meia argentino será titular contra o Atlético-PR amanhã (Foto: Arisson Marinho)


O trio será formado por Rafael Miranda, Léo Gago e Fahel, que volta ao time após cumprir suspensão. “A volta dele até passa pela última vitória com ele. Aliás, ele é um goleador aqui, eu estava vendo os números”, alega o técnico.

Mesmo questionado por torcida e críticos, Fahel tem 24 gols com a camisa tricolor e foi o autor do gol da vitória por 1x0 contra o Goiás, a última do time, dia 9 de agosto. Uelliton volta para o banco.

Gilson Kleina ganhou um reforço também para a lateral esquerda. Pará não será titular contra o Atlético-PR, mas passou a estar à disposição, desde ontem à tarde, quando se juntou à delegação na conexão em São Paulo e seguiu com ela para Curitiba.


Pará acaba de ser campeão do Torneio de Cotif pela seleção brasileira sub-20, na Espanha. “Já pudemos ver Pará atuando pelo Bahia. É um lateral que chamou a atenção. Tive a oportunidade de assistir a um jogo da seleção olímpica, em grama sintética, ele como titular. Tem que ver como vai chegar, quais as condições dele. É um jogador que está com um crescimento, mas a gente ainda vai se conhecer. A princípio não vou mexer no Guilherme, não”, avisa o técnico.

Distante
O Bahia viajou sexta, no início da tarde, para Curitiba e ficará 10 dias longe de Salvador. Depois do confronto com o Atlético-PR, o Esquadrão segue de lá para outros dois jogos no Sul do país.

Quarta-feira, enfrenta o Internacional, em Porto Alegre, pela Copa Sul-Americana. No dia 31, também na capital gaúcha, volta a jogar pelo Brasileirão, contra o Grêmio.


O longo tempo em concentração será a chance de Gilson Kleina se familiarizar com o elenco. “Vamos poder nos conhecer mais. Em tudo na vida o ambiente é fundamental e eu prezo muito por isso. Desde que eu cheguei aqui, estamos tentando entender o ambiente para poder canalizar os objetivos. Eu vejo esse grupo muito unido, que está querendo dar uma resposta melhor”.

Caso se recupere da contusão na coxa a tempo, Rhayner se juntará ao elenco em Porto Alegre. Marcos Aurélio, por questão contratual, não pode enfrentar o colorado e permanecerá no Fazendão não só tratando do incômodo no joelho, como, principalmente, aperfeiçoando a forma física.

Ele só voltará a ser utilizado contra o Grêmio, dia 31. “Marcos Aurélio vai ter que fazer um trabalho paralelo. Não adianta ter um jogador para meio tempo, saindo com dores e outros problemas. A gente precisa se sacrificar pra ter o atleta, principalmente no segundo turno. Ele é um dos jogadores com muita inteligência técnica”, comenta Kleina.

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