segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Paulo Henrique Ganso celebra boa fase e espera conquistar Dunga


Paulo Henrique Ganso tem sido um dos jogadores mais regulares do São Paulo
Estadão Conteúdo


Quando recebeu a bola de Alan Kardec e girou para acertar o ângulo de Aranha com a sua hábil perna esquerda, Paulo Henrique Ganso fulminou o último de seus fantasmas para marcar a volta aos bons tempos.

O gol contra o ex-clube pode ter sido o ato final de uma recuperação que recolocou o meia do São Paulo como um dos protagonistas do futebol brasileiro. Ganso está de volta. É consenso dentro do clube de que finalmente o meia está apresentando o futebol que fez o time tricolor desembolsar quase R$ 24 milhões para tirá-lo do Santos em 2012.

Paulo Henrique Ganso tem sido um dos jogadores mais regulares da equipe e não é apenas o meia talentoso que desconcerta defesas com passes especiais: hoje ele é um dos que mais desarmam o adversário e ainda tem contribuído coletivamente. “Está fazendo o trabalho que precisa”, elogiou o técnico Muricy Ramalho logo após a vitória sobre o Santos, que teve o meia como principal jogador. No começo de sua trajetória no Morumbi, Paulo Henrique Ganso deixou a diretoria preocupada com seus altos e baixos e chegou a fazer o então presidente Juvenal Juvêncio questioná-lo publicamente. Não foram poucas as vezes que o dirigente - que não era grande entusiasta de sua contratação à época em que o negócio foi fechado - chegou a se questionar se não teria feito mau negócio. Mesmo pessoas que administravam a sua carreira o viam acomodado e esperando que seu talento resolvesse tudo.
Ganso tenta voltar à Seleção (Foto: AFP)


Ao mesmo tempo, problemas pessoais tiraram seu foco e o fizeram até ir para a reserva de Jadson. A chegada de Paulo Autuori começou a devolver a autoestima ao jogador, que voltou a oscilar sob o comando de Muricy Ramalho e agora finalmente parece ter se encontrado de vez. “Você vê que ele deseja outras coisas como voltar para a seleção. Ele é excepcional e tenho certeza de que logo ele estará na seleção”, elogiou o volante Denilson. Muito da mudança tem a ver com a chegada de Kaká, que o tirou da faixa mais adiantada do meio e agora o permite cadenciar e armar as jogadas pelo lado direito como um autêntico meia enquanto o companheiro encosta mais nos atacantes.

A aplicação na marcação ajuda a compor o setor e alivia a pressão no sistema defensivo. As atuações consistentes não devem tardar a levá-lo de volta à seleção brasileira. Mesmo não tendo sido lembrado por Dunga na primeira lista, o treinador tem acompanhado seu desempenho de perto e gostado muito do que viu. Se continuar jogando dessa forma, a convocação virá logo.

Para fechar
O diretor de futebol do Barcelona, Raúl Sanllehí, e o gerente Antonio Rossich já estão no Brasil para sacramentar a transferência de Douglas para o clube espanhol. O lateral-direito será comprado por cerca de R$ 18 milhões, sendo que 60% (aproximadamente R$ 10,5 milhões) ficariam com o clube. O gerente executivo de futebol Gustavo Vieira de Oliveira ficará a cargo de tocar as negociações e bater o martelo.

fonte: correio da bahia

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