sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Cinco besteiras pra fechar o ano
Juca Kfouri
1. Do procurador do STJD, perguntando por que Heverton não foi ao seu primeiro julgamento, “o mais importante da história da Portuguesa”, segundo o gênio.
A resposta é simples: porque o julgamento não tinha a menor importância para a Portuguesa.
Passou a ter depois da trapalhada lusa;
2. Do advogado da Portuguesa, argumentando que o jogo não valia nada, quando deveria ter mostrado que não trouxe nem prejuízo nem benefício para ninguém, porque valer é claro que o jogo valia;
3. Do advogado do Fluminense, revelando que leu um livro quando criança, o Pequeno Príncipe, roubando a exclusividade das misses.
Mas, pelo menos, um livro ele leu;
4. Do relator do caso Lusa, respondendo ao que saiu na imprensa em vez de tratar do caso em si.
Mas esta batalha, apesar da unanimidade obtida no STJD (e toda unanimidade é burra como ensinou o grande tricolor Nelson Rodrigues), a da opinião pública, o tribunal perdeu de goleada;
5. Do Zveiter da vez, argumentando que o STJD é independente da CBF.
Tão independente que é a CBF que lhe paga as contas.
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