quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Atlético MG foi arrogante e passou vergonha no Mundial
De Vitor Birner
Soberba gerou a vergonha
A atuação do Galo envergonhou a torcida.
Deve ter sido uma das piores do time em toda temporada.
Ronaldinho, o líder técnico da equipe, não jogou nada.
Diego Tardelli, outro que fez a diferença nesse ano, foi ainda pior.
Jô perdeu as disputas para a dupla de zaga adversária.
Só Fernandinho, o coadjuvante do quarteto ofensivo, atuou um pouco melhor.
Marcos Rocha deixou, como de costume, uma enorme avenida, e o adversário contra-atacou várias vezes naquele espaço.
Se o lateral tivesse criado chances de gol com seus avanços constantes, ainda seria possível compreender a reclamação quando foi substituído por Luan.
Lucas Candido, do outro lado, nem foi tão mal quanto o companheiro, nem jogou o bastante para escapar das críticas.
A dupla de volantes Pierre e Josué fracassou na missão de evitar o contragolpe, cobrir os laterais e proteger a zaga.
Rever e Leonardo Silva, expostos por causa da fraca atuação dos seus companheiros, também cometeram erros.
O único que se salvou foi Victor, herói do título da Libertadores, autor de importantes defesas.
A impressão é que o Galo ainda não chegou ao Marrocos e espera a decisão do sábado contra o Bayern.
Eis a questão.
Houve dois momentos psicológicos da equipe de Cuca na derrota de hoje.
O do primeiro tempo, quando, com certa soberba, passou a impressão que acreditava ser capaz de resolver a partida a qualquer momento.
E depois de tomar o o segundo gol: pressionado pelo tempo, o Atlético se desesperou.
A inteligência e a objetividade, fruto da soma de méritos coletivos com a boa técnica de alguns atletas, responsável pelo sucesso dos comandados de Cuca, ainda estão no Brasil.
A derrota não pode ser colocada na conta do treinador.
Pediu para o time jogar como sempre faz, não inventou ou mudou qualquer coisa.
Realmente bastava uma atuação padrão do Atlético para chegas à final.
Os atletas são os responsáveis pela decepcionante participação no Mundial de Clubes.
No limite
Os marroquinos merecem os parabéns.
Jogaram no limite de sua capacidade.
Se defenderam razoavelmente e contra-atacaram com velocidade.
Não podiam fazer nada além disso.
Liderados pelo bom Moutaouali, atuaram com humildade, seriedade e inteligência.
Tiveram, na parte comportamental, aquilo que faltou ao favorito
Notas
O Raja Casablanca merece nota 6,0 pelo apresentação na semifinal.
O Atlético ganha 3,5.
Dúvida
O pênalti do segundo gol do Raja Casablanca foi duvidoso.
Fiquei com a impressão que o atleta marroquino levou a perna até Rever, ao notar que o zagueiro chegava para marcá-lo, e não foi derrubado pelo defensor.
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