domingo, 1 de dezembro de 2013

Festa na Bahia, terror no Rio, alívio no sul

Sabio Comentario de Juka Kfouri
Vinte segundos de jogo em Criciúma, Sueliton recebe a bola em flagrante impedimento, Lucas Evangelista se desequilibra e cai sobre o lateral catarinense para o árbitro marcar pênalti e Wellington Paulista fazer 1 a 0 contra o São Paulo. Mais surpreendente ainda era o que acontecia no Mineirão cheio (47.999 pagantes) onde, aos 14 minutos, William Barbio pôs Marquinhos Gabriel, em posição duvidosa, na cara do gol e ele fez 1 a 0 contra o campeão Cruzeiro, que perdeu Ricardo Goulart e Everton Ribeiro ainda no primeiro tempo, machucados, trocados por William e Julio Baptista. Curioso, não? Poderosos são o Cruzeiro e o São Paulo, mas o primeiro, aparentemente, foi vítima de um gol em impedimento e o segundo, sem dúvida, foi prejudicado.
O Vasco fazia sua parte no Maracanã (48.077 pagantes), ao abrir o placar contra o Náutico logo aos 3 minutos, com Edemílson. Mas como, no Couto Pereira, no fim do primeiro tempo, Deivid fez 1 a 0 para o Coritiba contra o Botafogo, os cruzmaltinos foram para o intervalo na ZR, ao lado do Fluminense. O Botafogo, vítima de um frangaço de Jefferson, ficava mais longe da Libertadores, dois gigantes cariocas caíam e o Flamengo ia empatando, no Barradão, com o Vitória, que saiu na frente com Dinei (depois de ele ter perdido um pênalti) e tomou o empate em seguida, de Wallace.
A Lusa, em Campinas, com gol de Henrique, vencia a Ponte Preta por 1 a 0 e quase dava adeus à ZR, enquanto o Bahia diante do Cruzeiro, dava mesmo. A Macaca, rebaixada, jogava com os reservas, pensando no Lanús, e o Cruzeiro, campeão, pensava nas férias. Vieram os segundos tempos em todos os estádios apinhados, exceção feita ao Moisés Lucarelli. O Vitória, Libertadores ainda na mira, logo fez 2 a 1 com Maxi Biancucchi e o Cruzeiro passou a apertar o Bahia feito um torniquete. Borges perdia gols para empatar e Fernandão perdeu outro, para ampliar e Marcelo Lomba pegava até pensamento. Já Criciúma e São Paulo faziam um jogo morno, enquanto Hernane, baiano como Wallace, empatava para o Mengo, 2 a 2, no Barradão, empate prontamente respondido por Dinei, que fez 3 a 2 para o Vitória. Mais tarde, Marquinhos, em ótimo campanha, fez 4 a 2 para o rubro-negro baiano contra o campeão da Copa do Brasil.

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