sábado, 23 de novembro de 2013
Mala preta’ na segundona: presidente do Ipitanga nega acusações
O presidente do Camaçari, Fernando Lopes, denunciou uma possível “mala preta” na segunda divisão do Campeonato Baiano 2013. De acordo com ele, o clube foi prejudicado com o resultado da partida em que seu time venceu o Ipitanga por 4 a 0 no dia 29 de junho deste ano. Com o placar, a Catuense se classificou para a fase semifinal. Uma goleada maior daria a vaga ao Camaçari, mas o jogo foi encerrado aos 15 minutos do segundo tempo pois os atletas do Ipitanga sentiram lesões e, sem jogadores reserva, ficaram abaixo do número mínimo de jogadores para continuar a partida.
Luis Valnei, auditor do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Bahiana de Futebol, comandava o inquérito sobre o caso. Nesta quinta-feira (21), o TJD-BA encerrou o inquérito e pediu a punição do Ipitanga e dos atletas. A partida pode ser anulada em breve. A Catuense, no entanto, não foi punida porque não há provas suficientes.
De acordo com o presidente do Ipitanga, Renato Braz, os jogadores sofreram realmente com problemas extracampo. “O Ipitanga enfrentou greve atrás de greve na segunda divisão. Graças a Deus pagamos os salários, vínhamos enfrentando prejuízo atrás de prejuízo. Nós não tínhamos time para jogar, colocamos os jogadores de última hora para não perder de W.O. Um time que não treina há três semanas vai sentir, precisa ter preparo físico, e aqueles jogadores não tinham isso”, afirmou ao Bahia Notícias. O clube, segundo a súmula da partida, a equipe teria se apresentado com apenas 10 jogadores.
Segundo o dirigente, o Camaçari deve provar as acusações. “Eu já me coloquei à disposição do tribunal para falar do que eu sei, do que eu acho. Não tenho nada a ver com a Catuense, nem contato com nenhum dirigente”, se defendeu.
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