domingo, 23 de março de 2014

COM GOL RELÂMPAGO, VASCO GOLEIA, REBAIXA O DUQUE, MAS FICA EM TERCEIRO

Time cruz-maltino faz 4 a 0 em dia de homenagem ao ídolo Bellini, mas fica sem vantagem em semifinal com o Fluminense, em jogos quinta e domingo O dia era de homenagear Bellini, ídolo que morreu na última quinta-feira, mas o luto passou longe de São Januário. Sem dar chances ao adversário, o Vasco fez a sua parte e venceu por 4 a 0 o Duque de Caxias, neste domingo, em jogo pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Carioca. O resultado confirmou o rebaixamento do time da Baixada Fluminense, mas não foi suficiente para garantir à equipe cruz-maltina o benefício de dois resultados iguais na semifinal. Isso porque, com a vitória sobre o Volta Redonda por 3 a 1, o Fluminense terminou em segundo lugar, deixando o time de Adilson Batista em terceiro. Vasco e Fluminense fazem a primeira partida na quinta-feira e o segundo jogo no domingo. Reginaldo abriu o placar com um gol relâmpago, logo aos sete segundos de jogo, e abriu caminho para a vitória. Everton Costa e Edmílson (duas vezes) completaram o placar diante de 2392 pagantes, com renda de R$ 45.540,00. O atacante Edmilson comemorou o resultado e minimizou um choque que teve ainda no primeiro tempo, que abriu um corte em sua cabeça, o que o obrigou a atuar com uma bandagem durante boa parte do jogo. - Jogamos bem. Apesar do placar ter sido elástico, tivemos tranquilidade para sair de campo com a vitória. Meu machucado foi coisa normal de jogo. O professor fez uma bandagem e deu para seguir na partida.
Jogadores do Vasco comemoram em homanagem a Bellini (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br) Gol relâmpago e homenagem O Vasco entrou em campo com todos os jogadores vestindo braçadeiras, em homenagem a Bellini, capitão da equipe cruz-maltina na década de 50 e da seleção brasileira campeã mundial de 58. Após o minuto de silêncio, o time de Adilson Batista mostrou que a melhor maneira de celebrar a vida do ex-zagueiro era com um gol. E, assim, não demorou nada para marcá-lo. Numa jogada ensaiada, Reginaldo foi lançado por Edmilson, ficou frente a frente com o goleiro e tocou para abrir o placar logo aos sete segundos de partida. Na comemoração, os jogadores levantaram as mãos, imitando o gesto criado por Bellini ao erguer a Taça Jules Rimet na Suécia. O gol sofrido abalou o Duque de Caxias, que já se encontrava em situação complicada para escapar do rebaixamento. Mas nem por isso o Vasco tirou o pé. A equipe seguiu pressionando a saída de bola e deu poucas chances de reação ao adversário. O time cruz-maltino valorizava a posse de bola com passes verticais, buscando o ataque e continuou a criar oportunidades de gol. Dessa forma, o Vasco não teve muitos problemas para ampliar a vantagem. Aos 14 minutos, Aranda deu ótimo passe para Everton Costa, que recebeu dentro da pequena área, ajeitou o corpo e tocou no canto direito do goleiro de Duque de Caxias: 2 a 0. A partir de então, o Vasco diminuiu o ritmo e foi menos incisivo no ataque, apesar de ter perdido algumas chances, a principal delas com Fellipe Bastos. Do outro lado, Alex Terra se mostrava um lutador quase solitário no ataque. Mesmo assim, o Duque de Caxias apareceu mais na frente, exigindo algumas defesas do goleiro Martín Silva.
Reginaldo na disputa de bola contra o Duque de Caxias (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Goleada consolidada Desesperado, o Duque de Caxias voltou do intervalo com duas substituições, em busca de um milagre que evitasse seu rebaixamento. Mas o Vasco não precisou de muito esforço para ampliar a vantagem no início do segundo tempo. Reginaldo evitou a saída de bola pela lateral e cruzou para a área. Everton Costa subiu e ajeitou de cabeça para Edmilson, que emendou um belo chute de primeira, aos sete minutos. Com a vitória mais do que confirmada, o Vasco passou a dosar suas energias, já pensando no primeiro jogo da semifinal, mas nem por isso deixou de criar chances, se aproveitando da fragilidade do Duque de Caxias. Aos 37 minutos, mais uma vez Edmilson balançou a rede e fechou o placar da goleada. Foi o décimo gol dele, artilheiro isolado do Campeonato Carioca.

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