segunda-feira, 17 de março de 2014

Diretoria do Vitória está toda enrolada

A atual diretoria do Esporte Clube Vitória (ECV), está toda enrolada. Com o dinheiro do patrocínio da Caixa Econômica Federal bloqueado, o clube está com salários atrasados e ainda enfrenta as cobranças de credores, que batem à porta da instituição a todo o tempo. A primeira e mais importante questão, é relacionada ao Clube Atlético Paranaense (CAP), que depositou R$1,5 milhões na conta do Vitória para aquisição de 50% do lateral Léo e viu o atleta ser vendido por R$2 milhões ao Flamengo. Ao pedir o reembolso, os paranaenses ouviram da diretoria do clube baiano a proposta de devolução do dinheiro em 10 parcelas, como se fosse um crediário. Um diretor do clube do Paraná classificou a proposta como “imoral” e afirmou que o CAP “não era a Casas Bahia”. Sem dinheiro para pagar o que deve, a diretoria baiana já deu quatro versões diferentes para o fato, em entrevistas para rádios de Salvador. Numa delas, afirmou que o clube do Paraná é dono dos outros 50% do atleta. Porém, segundo o próprio CAP, nenhum contrato foi assinado. A justiça, segundo a assessoria do Atlético, já mandou executar o cumprimento do contrato inicial com a devolução do dinheiro ao clube paranaense. A segunda questão é relacionada ao ex-rubronegro Renato Cajá. O empresário do atleta entrou na Justiça cobrando R$150 mil do clube, que teria deixado de pagar o jogador em sua passagem pela Toca do Leão no ano passado. A diretoria do Vitória ainda não se pronunciou sobre o caso. Por fim, Dinei. O atual centroavante do Vitória foi adquirido junto ao CAP por R$1 milhão, dividido em 10 parcelas de R$100 mil. O Vitória, segundo os paranaenses, pagou até a nona parcela. A última ficou no esquecimento e virou calote. Segundo informações de fontes ligadas ao clube do Paraná, mais uma ação para recuperar o dinheiro junto ao Vitória será impetrada na justiça. Bloqueio Tanto nas ações do Atlético quanto na de Renato Cajá, o Vitória corre o risco de ter as contas e rendas de jogos bloqueadas e o dinheiro proveniente de patrocínios e direitos televisivos serem confiscados para saudar as dívidas do clube com os respectivos credores. As ações já 'correm' na justiça da Bahia e do Paraná e podem ser executadas a qualquer momento. E pelo andar da carroagem rubronegra, vem mais problemas por aí ainda este ano. Essas informações são do site Bahia Todo Dia.

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