Por Aparecido Silva (Twitter: @cydosylva) | Fotos: Juarez Matias
Em caminhada pelo Centro de Salvador na tarde desse domingo (24), integrantes da Marcha da Maconha para em frente ao prédio que pertence à Secretaria de Segurança Pública da Bahia e gritaram palavras de ordem contra a instituição, a exemplo de "queremos a cabeça de Barbosa". O grito de guerra é uma alusão ao secretário de Segurança, Maurício Barbosa.
Segundo Bruno Soares, um dos organizadores do movimento na capital baiana, além da legalização da maconha, o ato é um repúdio ao índice de mortes de jovens negros na Bahia.
"Nós queremos o fim do genocídio do povo negro e àquilo que chamamos de fatídica guerra às drogas", pontuou Soares em conversa com a reportagem do Bocão News.
Para Rafael Digal, membro do movimento Campo da Juventude Pajeú, o discurso hegemônico de que as drogas são as raízes da violência é uma construção cultural. "Isso é utilizado exatamente para criminalizar o uso das drogas. É essa criminalização que gera a violência", acredita Digal, que defende a regulamentação do uso do entorpecente.
A caminhada da Marcha da Maconha Salvador 2015 teve início na Praça do Campo Grande, seguindo pela Avenida Sete de Setembro até a Praça Municipal.
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