Por Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)
Uma suposta organização criminosa do ramo de laticínios foi desarticulada, na manhã desta quinta-feira (21), por sonegar quase R$ 7 milhões em ICMS na Bahia. A ação foi realizada em força-tarefa reunindo as secretárias da Fazenda e de Segurança Pública e o Ministério Público. De acordo com os investigadores, sete pessoas foram presas, três em São Paulo e quatro na Bahia, por volta das 6 horas.
Ainda conforme a força-tarefa, Sérgio Fredericci (pai), Marcia Fredericci (mãe), Henrique Castelo Branco Fredericci (filho), Silvio Fredericci (filho) e Jamile Fredericci (esposa de Silvio), todos da mesma família, eram proprietários de empresas que sonegavam impostos. O esquema teria começado em 2007, mas os investigadores descobriram a fraude em 2011, quando apreenderam notas falsas na empresa Pedra Comercial, em Salvador.
De acordo com os investigadores, outras seis empresas da família são suspeitas de fraude: Queijos Finos, Alimentos Finos (uma matriz e outra filial), Shopp Cheese, Rizoografer Editoria Gráfica e MG Contabilidade e Comércio. “Uma dessas empresas [Shopp Cheese] estava registrada no nosso cadastro como comercial de imóveis e quando chegamos lá era de laticínios”, contou a representante da Sefaz, Sheila Meireles. “A função da gráfica era falsificar as notas”, acrescentou.
Uma mulher identificada como Alice Soares de Jesus também foi presa, em Lauro de Freitas, distante 28 quilômetros da capital baiana. Segundo os investigadores, ela e Marcos Antonio Oliveira, também preso, funcionavam como “laranjas” no esquema. Os suspeitos responderão por falsificação ideológica, crime contra a ordem tributária e formação de quadrilha.
Ainda conforme os investigadores, três mandados de prisão ainda precisam ser cumpridos. Não foram encontrados Mauraci Santos Silva e Nestor de Jesus. O nome do terceiro suspeito da fraude não foi informado.
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