segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CONCA DÁ SHOW, E FLU VENCE O NOVA IGUAÇU POR 3 A 1 EM VOLTA REDONDA

Craque argentino faz gol, dá assistência, caneta e proporciona outros belos lances na primeira vitória da equipe tricolor na Taça Guanabara
Teve drible até de caneta. Teve assistência. Teve lançamento longo à la Gerson. Teve gol. Teve Conca. Foi o camisa 11 o dono da tarde deste domingo em Volta Redonda. O Fluminense chegou até a levar um susto no segundo tempo, quando Zambi empatou a partida, que parecia tranquila. Mas o craque argentino, onipresente, desempatou com um belo chute de canhota e pouco depois serviu a Wagner, que marcou o terceiro na vitória por 3 a 1 - Jean, outro destaque no jogo, abrira o placar na primeira etapa - sobre o Nova Iguaçu, no Raulino de Oliveira, pela terceira rodada da Taça Guanabara. Pena que poucos torcedores - 1.547 pagantes e 2.132 presentes, com renda: de R$ 32.885 - presenciaram a boa atuação do meia argentino. A vitória foi a primeira do Fluminense no Campeonato Carioca. Agora, o time pulou para quatro pontos ganhos na tabela e ocupa a nona posição. A Laranja da Baixada se mantém também com quatro pontos e caiu para o décimo lugar. Na quarta rodada, na próxima quarta-feira, o Tricolor receberá o Resende, no Maracanã. O Nova Iguaçu vai enfrentar o Bangu, também na quarta, em Moça Bonita. O ponto fraco na vitória tricolor foi o atacante Fred, que mostrou lentidão nos lances. Visivelmente fora de forma, acabou substituído no segundo tempo por Wagner, que marcou um belo gol, o terceiro da vitória. Após a partida, o camisa 9 reconheceu a falta de ritmo, mas está otimista em recuperá-lo com a sequência na competição. - Mesmo com todo cansaço, o pessoal deu conta. Estou sem dores, mas com o cansaço normal. Foi o segundo jogo, o sol, campo pesado... A pré-temporada é curta, você joga quarta, domingo, sábado. Não tem como treinar, tem que pegar no jogo, o que não é fácil. Vamos devagar, mas tentando evoluir pouco a pouco. Jean abre o placar O Nova Iguaçu bem que tentou promover correria no começo. O sol escaldante, o tempo para lá de quente em Volta Redonda e no resto do Estado do Rio era um alerta de que a estratégia seria imprudente. Era melhor tocar na boa, de pé em pé. O Flu, quase completo - só Walter ainda aprimora a forma física para ser lançado -, procurava explorar os espaços deixados pelo adversário. No meio, Conca ditava o ritmo logo de cara. Sobis e Jean se movimentavam bastante pelos lados e davam opções. O camisa 7 arriscou o primeiro chute. Depois, o camisa 23 deu um daqueles tirambaços de fora da área que quase parou no ângulo. Amadurecia o gol tricolor. E não demorou muito. Conca cobrou falta na área. O zagueiro Elivélton subiu mais alto que a defesa da Laranja da Baixada e obrigou Jefferson a boa defesa para escanteio. Depois da cobrança, a bola sobrou para Jean na entrada da área. O chute rasteiro, à direita do goleiro, foi lá no cantinho: 1 a 0 Fluminense, aos 11 minutos. O gol deu tranquilidade à equipe. Valencia e Diguinho aumentavam a consistência à zaga. Carlinhos apoiava bem pela esquerda. E Conca mostrava o repertório de grandes dribleas, lances e assistências. Primeiro para Sobis, que bateu pela rede do lado de fora. Depois para Fred, cara a cara com o goleiro, mandar fraco. Aliás, o camisa 9 destoava da equipe. Lento, sem mobilidade, teve que atuar gritos de "bichado" dos poucos torcedores do Nova Iguaçu. Aliás, esses torcedores da Laranja viram como ponto forte do time as jogadas com Zambi e Geovani pelo lado direito. Foram do segundo as duas que causaram preocupação à defesa tricolor. Na primeira, aos 19, o camisa 11 reclamou de pênalti de Elivélton, em lance polêmico. Aos 31, fez Diego Cavalieri justificar a presença em campo. Mas o primeiro tempo era mesmo tricolor. A equipe quase aumentou o placar aos 42 em lançamento de Conca para Fred, que escorou de cabeça para Carlinhos, mas o camisa 6 não chegou a tempo de bater. Após susto, Conca decide O segundo tempo começou com o Fluminense buscando opções pela direita. Diguinho e Bruno até tentavam, mas não mostravam a mesma eficiência do lado esquerddo. O lateral-direito tricolor, inclusive, só perdia para Fred em ineficiência. O camisa 9 mantinha-se preso nas jogadas e não conseguia aproveitar os lançamentos de Conca. O camisa 11, por sinal, continuava a mostrar naipe de jogadas para deixar qualquer torcedor satisfeito. Teve caneta, teve lançamento à la Gerson... Mas o time já não o acompanhava mais. O Nova Iguaçu, que andava assustando pela direita, apertou. E numa sobra de bola aos 18, Zambi mandou lindo chute de canhota que foi parar no ângulo direito de Cavalieri: golaço da Laranja da Baixada. Renato Gaúcho resolveu mexer no Flu. Sacou Diguinho e Sobis, que caíra de produção. Lançou Chiquinho e Michael. O time ficou mais ofensivo, e Chiquinho teve duas chances que a zaga do Nova Iguaçu salvou. Mas o desempate tricolor não demoraria. E tinha que ser do melhor, do garçom, do jogador que dava espetáculo em campo. Dessa vez, Conca recebeu de Jean na medida, e o chute de canhota foi sem piedade: 2 a 1, aos 25. Cinco minutos depois, o argentino serviu a Wagner, que acabara de substituir Fred, para bater pelo alto, aumentando o placar. Michael ainda mandou na trave, no fim, mas o show de Conca foi o suficiente.

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