Por Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)
Assim como muitos estádios construídos e reformados para a Copa de 2014, a Arena Fonte Nova parece só ter lucrado durante os jogos que sediou no mundial. Hoje, a situação do estádio não é das melhores.
O Galáticos Online recebeu informações nesta terça-feira (24) de que o consórcio que administra a praça esportiva passa por uma grande crise financeira. Funcionários, principalmente os de maiores salários, já teriam sido demitidos.
E a ordem da diretoria do consórcio cortar mais despesas. É aí que entra o Bahia. A nova política de conter gastos do estádio pode influenciar e até melar a renovação de contrato do Tricolor com a Arena.
Ainda de acordo com informações obtidas pelo site, os R$ 10 milhões anuais recebidos pelo clube hoje para mandar seus jogos do estádio pode ser reduzido pela metade, pelo menos é o que quer a Fonte Nova Negócios e Participações. Com a crise, o interesse do consórcio é pagar ao Esquadrão apenas R$ 5 milhões por ano.
Porém, em recentes entrevistas, o presidente do Bahia, Marcelo Sant'Ana, havia garantido que o Tricolor não teria interesse apenas nos R$ 10 milhões recebidos atualmente e que buscaria uma valorização para renovar o vínculo. Mas, o interesse do dirigente parece que ficará para trás.
O problema, porém, pode aumentar ainda mais com o "plano B" do Bahia. A segunda opção, não escondida por Sant'Ana, seria o Esquadrão voltar a mandar jogos em Pituaçu, o que ainda não resolveria o problema.
Em recente retorno ao estádio Roberto Santos, o Tricolor lucrou apenas R$ 53.551,78, segundo borderô divulgado pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), no duelo com o Jacobina, no dia 7 de fevereiro. O valor, levando em consideração a um jogo nos moldes do atual contrato com a Arena não chega a 1/3 do que o clube recebe por partida na Fonte Nova.
Além disso, o contrato entre Bahia e Arena da direito ao consórcio Fonte Nova Negócios e Participações proibir o clube de sediar partidas em Pituaçu.
A Fonte Nova Negócios e Participações (FNP) informa que, em respeito a seus parceiros, não comenta questões relacionadas a negociações em curso. Dessa forma, a empresa não irá se pronunciar sobre o processo de renovação contratual com o Esporte Clube Bahia até que as negociações estejam finalizadas.
A empresa também esclarece que, dentro de suas normas de governança, não comenta os resultados financeiros de 2014 antes da divulgação oficial do balanço financeiro, que vai acontecer até o final do primeiro trimestre.
Por fim, a empresa reitera que já está adotando todas as medidas possíveis para enfrentar o cenário econômico nacional, que se apresenta em 2015 . Para isso, a FNP vem diminuindo seus custos fixos, enxugando seu quadro de pessoal, cortando gastos e aumentando sua eficiência operacional.
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