quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

COM TITULARES, BOTAFOGO FAZ 2 A 1 NO MADUREIRA NO ENSAIO DA LIBERTADORES

Estreante Jorge Wagner marca de falta e Henrique encerra jejum desde novembro de 2012 sem marcar. Alvinegro terá reservas no fim de semana No primeiro teste do time titular do Botafogo, o torcedor encontrou motivos para ter esperança em um bom início de temporada na vitória por 2 a 1 sobre o Madureira, em São Januário, em jogo antecipado da quarta rodada do Campeonato Carioca. A partida aconteceria na próxima quarta-feira, justamente quando será disputado o principal compromisso deste começo de ano para o Alvinegro, o primeiro jogo da fase preliminar da Taça Libertadores, competição da qual o clube não participava há 17 anos. Foram 2.208 pagantes na partida, com renda de R$ 45.295,00. Com um sistema diferente do utilizado pelo antigo comandante, Oswaldo de Oliveira, Eduardo Hungaro vai moldando a equipe. São mais volantes, mas como ressaltou o zagueiro Bolívar durante a semana, não necessariamente levando a um time mais defensivo. Com movimentação constante e avanço dos laterais e até do marcador Gabriel, o Alvinegro chegou à vitória. Jorge Wagner, novo encarregado pelo meio-campo, começou bem os trabalhos com um gol em sua especialidade: a cobrança de falta. - É muito treinamento. Não podemos abandonar isso nos treinamentos. E agora sabemos que esse será um ponto forte do nosso time, a bola parada - disse o camisa 10 alvinegro. Henrique anotou o outro gol e quebrou incômodo jejum que já durava 26 jogos, desde novembro de 2012, sem balançar a rede. O último havia sido pelo Sport, justamente contra o Alvinegro. Carlinhos descontou para o Madureira, que ensaiou uma pressão no final, mas nao conseguiu o empate. O Botafogo chegou aos cinco pontos, na segunda colocação, enquanto o Tricolor Suburbano ficou com três pontos, na oitava posição. - É muito gratificante marcar o gol. Sabíamos que mais cedo ou mais tarde o gol ia saber. Estava todo mundo esperando. Mas o mais importante é o time ganhar e foi isso que aconteceu - afirmou Henrique. A partida marcou a primeira e única aparição do time titular até a estreia na fase prévia da Taça Libertadores, na próxima quarta-feira, contra o Deportivo Quito, no Equador. Com reservas, o Botafogo entra em campo novamente no domingo, contra o Cabofriense, no Moacyrzão, às 17h, enquanto o Madureira enfrenta o Macaé em Conselheiro Galvão, no mesmo horário. Jorge Wagner marca na estreia Com o time principal em campo, o torcedor do Botafogo começou a se acostumar com o que terá em campo para este início de temporada, principalmente na estreia na Taça Libertadores contra o Deportivo Quito. Eduardo Hungaro armou o novo Botafogo com três volantes em linha (Marcelo Mattos, Bolatti e Gabriel) e dois meias mais avançados (Lodeiro e Jorge Wagner). Na frente, Henrique. O sistema favorece o avanço dos laterais, que apareceram até bem no ataque, principalmente Edilson pela direita, e se beneficia da constante movimentação dos jogadores. Dos volantes, Gabriel ganhou mais liberdade para chegar à frente e esteve constantemente na área rival. Jorge Wagner não herdou somente a camisa 10 de Seedorf. Recaiu sobre ele também a missão de organizar o time. Igualmente experiente, mas mais dinâmico, dá um toque diferente à saída de bola alvinegra. Com o novo reforço a equipe ganha também nas bolas paradas, e le mostrou sua qualidade logo na primeira oportunidade, em cobrança de falta muito bem colocada aos 27 minutos para abrir o placar. Se a ameaça de perder Lodeiro para o futebol turco não se concretizar, os dois tem potencial para formar uma boa dupla. Em vários momentos que o uruguaio pegou na bola, ouviu gritos de "Fica". Henrique quebra jejum No esquema com força pelas laterais, um centroavante com boa presença de área é importante. Enquanto "El Tanque" Ferreyra não toma seu lugar no comando de ataque - a diretoria corre para tentar regularizá-lo para a estreia na Libertadores - Henrique ganhou um sopro de energia no início do segundo tempo. Julio Cesar cruzou na medida para o atacante, que completou de cabeça e quebrou um longo jejum de 26 jogos sem marcar. Os companheiros o cercaram após o gol para comemorar o fim da agonia do jogador. Com a vantagem e o jogo sob controle, o Botafogo começou a administrar o resultado. Embora não tenha se omitido durante todo o jogo, o Madureira do técnico Roy não conseguia ameaçar como fez contra o Fluminense, por exemplo, quando saiu com a vitória na primeira rodada. O jogo caiu muito de ritmo, especialmente na segunda metade da etapa final. Sassá e Gabriel perderam boas chances, Carlinhos diminuiu, e o Madureira se empolgou. Por pouco não chegou o empate. Um sufoco desnecessário no final, mas uma espécie de ensaio em menor escala da pressão que os titulares sofrerão na próxima vez que entrarem em campo, em Quito.

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