Coordenadora do Samu de Feira é afastada após acusação de agressão

Funcionário brigou com a coordenadora e diz que foi agredido; ela nega

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)

Funcionário diz que foi arranhado por coordenadora

(Foto: Acorda Cidade)

A coordenadora do Serviço do Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Feira de Santana, Maisa Macedo, foi temporariamente afastada nesta segunda-feira (30) depois de uma confusão com um funcionário. Os dois brigaram e o funcionário afirmou que foi agredido. Os dois chegaram a prestar queixa na delegacia. Uma sindicância apura o caso e enquanto isso Maisa ficará afastada. 

O afastamento foi comunicado em ofício assinado pela secretária de Saúde, Denise Mascarenhas. Até o fim da sindicância, Robson Batista Santos vai coordenar o Samu de Feira de Santana. 

As queixas dos dois envolvidos foram registrados na sexta (27). O técnico de enfermagem Diego Vidal, 31 anos, disse que a coordenadora o agrediu fisicamente, acusação negada por Maisa, que também registrou queixa contra o funcionário.

Em relato ao Acorda Cidade, Diego contou que a briga aconteceu depois que a coordenadora pediu que ele fosse pegar medicamentos que ele já havia entregue ao almoxarifado e ele se recusou, sendo chamado de irresponsável e antiético. "Ela me pegou pelo macacão, me sacudiu pelos braços, apertou meu rosto e eu a empurrei para evitar a agressão e ai comecei a gritar pedindo para todo mundo ver o que estava acontecendo e o pessoal veio e ela começou a chamar o segurança. Sendo que eu não tinha feito nada"

A coordenadora negou a agressão e disse que já teve problemas com o mesmo funcionário anteriormente. "Esse fato não é verídico. Não houve uma agressão física, nem verbal. O que aconteceu foi uma situação de desrespeito de um profissional com a coordenação de enfermagem, com coordenação geral , com os colegas de trabalho e com a população. Esse fato de que houve agressão é inverídico", diz. "A gente sempre teve problemas de funcionamento e rotina com este rapaz". 

Diego também registrou o caso no Ministério Público do Trabalho.