quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Tristezas e alegrias de 2013
Por: Juca Kfouri
Primeiramente, as más notícias, com as maiores decepções do ano do futebol:
1. O campeão brasileiro de 2012 fez uma campanha tão ruim em 2013 que, em campo, caiu para a segunda divisão.
Entre outras coisas porque o Fluminense foi mais um clube que acreditou num ex-técnico em atividade, embora tenha sido castigado por lesões graves e pela venda insensata de jogadores;
2. O campeão mundial de 2012 sobreviveu bem no primeiro semestre, foi arbitrariamente eliminado da Libertadores, mas fez um Brasileirão abaixo da crítica. O Corinthians sofreu mais com a venda de seu principal jogador que o Santos com a do seu;
3. Mais uma vez o Inter prometeu mundos e fundos, mas afundou;
4. A falta de uma política de governo para combater a minoria de vândalos das torcidas uniformizadas redundou em novas cenas lamentáveis pelo país afora e até em morte em Oruro, na Bolívia;
5. A presença desta jabuticaba chamada STJD, trincheira da breguice, da ofensa ao vernáculo, da mediocridade jurídica, dos 15 minutos de fama para um bando de engravatados mal ajambrados que sobrevivem à custa dos incautos que os têm na conta de formidáveis advogados.
Por 13 a 0, com a unanimidade burra acusada por um tricolor genial, deram um tiro de canhão numa mula;
6. As mortes de trabalhadores nos estádios para a Copa do Mundo.
Agora, as notícias boas, lembrando que estamos falando só de futebol, razão pela qual não se fala nem no vôlei nem no handebol:
1. Movidos pelo combustível do Hino Nacional à capela a partir do segundo jogo da Copa das Manifestações, no Castelão, quando a torcida cearense foi além dos 90 segundos que a Fifa estabelece, os jogadores da Seleção Brasileira derrotaram a Espanha campeã mundial no Maracanã e voltaram ao topo do mundo, favoritos na Copa de 2014;
2. A inesquecível conquista da Libertadores pelo Galo, numa campanha que nem o melhor roteirista de suspense e efeitos especiais poderia imaginar;
3. A irretocável trajetória do Cruzeiro para vencer o Brasileirão pela segunda vez, 10 anos depois;
4. O surpreendente tri do Mengo na Copa do Brasil.
5. Por último, mas não em último, ao contrário, o surgimento do Bom Senso FC.
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