SSP registra 13 assassinatos em 48 horas

Por: Redação Bocão News 

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) registrou no sábado (26) e domingo (27) 13 assassinatos em Salvador e cidades da região metropolitana. Em 48 horas a capital baiana liderou o número de ocorrências com dez homicídios. Camaçari e São Francisco do Conde também registraram crimes.

Alan Passos Andrade, 20 anos, morreu após ser atingido por tiros na cabeça e no tórax. De acordo com a Central de Polícias (Centel), a vítima foi abordada por homens que se aproximaram em um carro vermelho e efetuaram os disparos. Ele foi socorrido por uma viatura da Polícia Militar e encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

Na região mteropolitana, policiais da 21ª Delegacia Territorial, em São Francisco do Conde, encontraram um corpo carbonizado. A vítima foi localizada no bairro Dom João. Não há mais informações sobre a identidade da vítima, nem se trata-se de um homicídio. O caso será investigado pela delegacia local.

O corpo de um homem aparentando ter 19 anos foi encontrado próximo a um campo de futebol, no Conjunto Arvoredo, no bairro de Tancredo Neves, em Salvador. De acordo com a polícia, a vítima foi morta a facadas e tinha um corte profundo no pescoço.

Na Avenida Gal Costa, no bairro de São Marcos, um corpo foi encontrado com dois tiros no pescoço, despido e com sinais de esganadura. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). Evânio Souza Santos, 30 anos, foi morto com um tiro no peito após reagir a um assalto em um ponto de ônibus por volta das 6h30 de sábado (26).

De acordo com a polícia, três jovens levaram o celular de Evânio, que era auxiliar de serviços gerais de uma faculdade particular no bairro do Comércio, e fugiu a pé. Testemunhas disseram que eles estavam realizando um arrastão no bairro e já haviam assaltado outras pessoas em um ponto anterior.

Um adolescente de 13 anos teria sido o autor dos disparos. Evânio era casado e deixa uma filha de 3 anos. OS crimes na capital serão investigados por agentes do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).