Patrizia disse que descobriu ser muito influente ao chegar à prisão.
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
A morte de Maurizio, herdeiro da Gucci, voltou à mídia depois de 19 anos por conta de declarações de Patrizia Reggiani, ex-mulher do empresário que foi mandante do crime em 1995. Na segunda, Patrizia falou à imprensa italiana depois de ser liberada após cumprir 17 anos de uma pena de 26 na prisão San Vittore, em Milão. Ela foi libertada em setembro.
"Naquela época (1995), eu estava convencida de que uma criatura como ele (Maurizio) não merecia viver. Por quê? Nunca contarei", disse ela ao "Il Giornale".
Patrizia disse que descobriu ser muito influente ao chegar à prisão. . "Eu controlava as pessoas à minha volta e todos obedeciam sem emitir uma palavra", garante. "Cheguei a apanhar, mas reagi na hora. Depois disso, ninguém mais colocou o dedo em mim. Na verdade, as outras presas começaram a me imitar, passando maquiagem e perfume", declarou.
Ela falou também que viveu uma história com muito amor com Maurizio e que ele a consultava para várias decisões dentro da empresa. "Todos os arquivos da marca estão guardados na minha mente; se eles estivessem em minhas mãos, eu saberia o que fazer. As labels de hoje em dia têm pouca feminilidade".
Atualmente, Patrizia, que antes nunca tinha trabalhado, tem emprego na marca de acessórios Bozart, recebendo R$ 1900 por mês. Ela mora com a mãe.
Maurizio e Patrizia (Foto: Reprodução)
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