A expectativa é de um aumento de quase 38%, com a elevação do número atual, de 5.802 unidades, para 8 mil, de acordo com perspectiva traçada pela Ademi
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
O mercado imobiliário baiano está projetando para 2015 o lançamento de 6 mil unidades, o que deverá representar um aumento de 175%, em relação às 2.179 registradas este ano. Em relação ao volume de vendas, a expectativa é de um aumento de quase 38%, com a elevação do número atual, de 5.802 unidades, para 8 mil, de acordo com perspectiva traçada pela Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA).
O vice-presidente da entidade, Marcos Vieira Lima, defendeu a aprovação dos projetos de lei que tratam da outorga onerosa e do uso e ocupação do solo. “Esperamos em torno de 6 mil unidades lançadas e cerca de 8 mil vendidas. Mas, para que isso ocorra, algumas coisas precisam acontecer. A principal forma de solução de entraves é a aprovação do Projeto de Lei de Outorga Onerosa e a Lei de Ordenamento e Uso de Ocupação do Solo (Louos)”, explicou.
De acordo com o presidente da Ademi-BA, Luciano Muricy, o mercado enfrentou uma redução de 176 unidades no número de lançamentos, em comparação com o ano passado em Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari e Feira de Santana. Em relação às vendas, de janeiro a setembro, o setor movimentou quase mil empreendimentos a menos: foram 4.751 unidades este ano, contra 5.802 no ano passado.
Segundo ele, os rendimentos deste ano ficaram abaixo das expectativas. Muricy acredita que as alterações na legislação que trata do uso do solo vão permitir melhorias para a atividade imobiliária no futuro. “A prefeitura está cumprindo o rito que a legislação exige e a Ademi está contribuindo com esta discussão ampla e com impacto em todos os segmentos da cidade. Não podemos deixar que Salvador seja mal aproveitada com o que ela tem de melhor”, considerou.
Durante o último Salão da Ademi, realizado no início do mês de novembro, foram comercializadas 426 unidades e foi gerado um volume de negócios de R$ 136 milhões. “O resultado foi positivo, mas precisamos melhorar as condições para que as incorporadoras possam lançar. Os lançamentos são a mola propulsora do mercado imobiliário. É o que desperta o interesse das pessoas em adquirir imóveis”, disse Marcos Vieira Lima.
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