Foto: Tácio Moreira / Metropress
O jornalista Nestor Mendes Jr., que vai lançar o seu livro "Nunca Mais! - 25 anos de luta pela liberdade no Esporte Clube Bahia", na próxima quarta-feira (25), às 18h30, na Arena Fonte Nova, foi entrevistado nesta terça-feira (25) pela Rádio Metrópole, e comentou sobre a sua obra. "O clube sempre foi clube de grupinhos, de cardeais. Esse livro marca a partir de 89. O velho Antônio Miranda revela insatisfação dos rumos com o Bahia, que começa a dormir em berço esplêndido após o titulo de 88", contou.
Todos sabem que o clube entrou em declínio após o segundo título brasileiro, em 1988. "Começou a entrar em declínio após virar um clube de um dono só", afirmou.
Nestor criticou o sistema de eleições indiretas em clubes de futebol -- sem participação do torcedor, como acontece atualmente no Vitória. "Tem que acabar com isso de existir um iluminado. Os iluminados foram os jumentos que ficaram no comando do Bahia, que caiu pra Série C. Fizeram dívida de R$ 100 milhões nas costas. Dívida dificulta a gestão", disse.
Nestor comentou sobre o ex-presidente do Clube de 1958 a 1969, Osório Villas-Boas. "Ele era uma figura visionária, bastante à frente do seu tempo. Desafiou os cardeais do mundo jurídico da Bahia. Campeão brasileiro pela primeira vez, ganhando do Santos", descreveu. O jornalista falou também sobre Alfredo Saad, presidente do Bahia em 1970. "Era um novo rico da Bahia. Foi presidente. Osório não gostava dele. Tinha jeito meio de malandro", disse.
O jornalista vai lançar seu livro "Nunca Mais! - 25 anos de luta pela liberdade no Esporte Clube Bahia", na próxima quarta-feira (25), às 18h30, na Arena Fonte Nova.
Texto: João Brandão do Metro1
Fotos: Tácio Moreira / Metropress
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