domingo, 13 de julho de 2014

Alemanha comemora título da Copa 2014 com dança pataxó no Maracanã


Jogadores agradeceram pela conquista com ritual aprendido no sul da Bahia, dançando ao redor da taça da Copa
Da Redação, com iBahai





Campeões do mundo, os jogadores da Seleção Alemã vão levar um pouco do Brasil no retorno para a Europa. Com a conquista da Copa 2014, eles aproveitaram para mostrar um pouco do carinho que têm pelo país e celebraram fazendo uma dança inspirada nos rituais dos índios pataxó, que aprenderam em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, ao redor da cobiçada taça. 




Jogadores fizeram 'pajelança' para agradecer por vitória (Foto: AFPp




A casa da Alemanha nesta Copa do Mundo foi Santa Cruz Cabrália e lá, no sul da Bahia, os alemães conheceram um pouco da cultura indígena. O carisma dos jogadores conquistou os índios e os atletas foram conquistados pela recepção calorosa.

Klose celebrou seus 36 anos de vida dançando com os índios, no primeiro contato alemão com a tribo local. De lá para cá, o contato ficou cada vez mais próximo, até a despedida, na última sexta-feira.



Assim que chegaram a Cabrália, alemães participaram de rituais com os índios (Foto: AFP)




A dança é uma forma de agradecimento, já que os próprios índios haviam prometido fazer um ritual pelo título alemão antes da final contra a Argentina.

Meia hora antes da final da Copa, os índios se encontraram em frente à casa do pajé Itambé para rezar pela Alemanha de Schweinsteiger, Özil, Khedira e companhia. 

Desde que os alemães “invadiram” Cabrália, os índios passaram a ter mais uma seleção para torcer. Isso porque os ‘caras-pálidas’ foram logo demonstrando sua cordialidade. No primeiro treino no Campo Bahia, o quartel-general alemão, os pataxós foram convidados a mostrar sua cultura. Dançaram e tiraram fotos ao lado dos craques.

Eles foram convidados a participar da última entrevista antes da final. Índios com lanças, cocares e rostos pintados sentaram-se ao lado dos jornalistas. Ao fim da coletiva, receberam um cheque de R$ 30 mil das mãos do diretor-técnico Bierhof. 

“Reunimos os grupos indígenas em um círculo. Acendemos os cachimbos e tocamos os maracás. Aí, em nossa língua, fazemos os nossos pedidos e orações. E os pedidos dessa vez são para que os alemães vençam”, revelou o cacique. Durante a coletiva, o próprio cacique fez esse pedido a Thomas Müller e a Philipp Lahm. “Primeiro falei que eles exageraram demais contra o Brasil e que 2x0 tava bom. Depois, pedi que eles não deixassem a Argentina ganhar”. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário