sexta-feira, 25 de julho de 2014

TÉCNICO DO BAHIA NA CORDA BAMBA


Apesar de manter Marquinhos Santos, diretoria tricolor já tem nomes para substituto

O preferido dos dirigentes é Gilson Kleina, sem clube desde que deixou o Palmeiras
Miro Palma (miro.palma@redebahia.com.br)


Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia


Tudo estava lindo para Marquinhos Santos: 63% de aproveitamento e título baiano em cima do rival Vitória. Até que apareceram Copa do Brasil, Brasileirão e adversários mais fortes. O desempenho despencou. Nos últimos 15 jogos, foram somente quatro vitórias, mais quatro empates e sete derrotas. Nesse período, o Esquadrão marcou 12 gols e levou 18. O aproveitamento caiu para 36%, junto com a confiança dos torcedores.


Só uma vitória muito convincente contra o Internacional, amanhã, às 21h, na Fonte Nova, seria capaz de salvar o emprego de Marquinhos Santos. “O Bahia já está pensando em outros nomes. A situação atual é complicada”, disse uma pessoa próxima à diretoria.


O preferido dos dirigentes é Gilson Kleina, sem clube desde que deixou o Palmeiras. A negociação, porém, é complexa. Ao assinar o distrato com o time paulista, Gilson Kleina concordou com uma cláusula pela qual deixará de receber o valor referente à rescisão caso acerte com outro clube antes do término das cinco parcelas. A saída dele do Palmeiras foi em maio.


Ney Franco, com passagem recente pelo Vitória e demitido do Flamengo quarta-feira, está praticamente descartado. Dorival Júnior, com um salário aproximado de R$ 500 mil, não cabe no orçamento.


DESÂNIMO A derrota por 3x0 diante do Corinthians, na Copa do Brasil, foi o estopim para a diretoria do Bahia pensar na mudança. A manutenção do técnico até a rodada de amanhã se deu, principalmente, pela falta de um auxiliar fixo do clube para treinar a equipe caso acontecesse a demissão. 


Enquanto isso, Marquinhos tenta encontrar alguma forma de reerguer o time. O desânimo, contudo, pôde ser visto no discurso do treinador logo após a goleada de 3x0 contra os paulistas. “Diria que estou ansioso, chateado... O momento é pertinente à insegurança, principalmente por parte do grupo. Tem de haver sabedoria, tranquilidade e trabalho. O momento é de falar menos e trabalhar mais”, afirmou.

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