Motorista de ônibus foi morto em março e partes do corpo foram jogadas por Higienópolis e Sé
Motorista de 55 anos foi morto e esquartejado em março deste anoMontagem/R7
Três mulheres foram presas suspeitas de envolvimento na morte e esquartejamento do motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos, no cento de São Paulo, em março deste ano. Elas foram levadas para o 89º DP (Distrito Policial) do Portal do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Partes do corpo da vítima foram espalhadas em Higienópolis e na praça da Sé. Em depoimento à polícia, elas confessaram envolvimento no crime. Uma delas seria amante da vítima.
A mulher disse que as três mataram o motorista porque ele era muito violento. A polícia investiga a participação de cada uma no assassinato e como elas conseguiram matar e esquartejar um homem. As suspeitas aguardam vaga em um CDP (Centro de Detenção Provisória). A prisão temporária delas foi decretada.
As primeiras partes do corpo foram encontradas no bairro Higienópolis, em 23 de março. Câmeras de segurança indicaram à polícia que um morador de rua espalhou sacos plásticos. Quando foi preso, o homem confessou que recebeu R$ 30 pelo serviço, mas não disse quem pagou.
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A cabeça da vítima foi achada quatro dias depois por outro morador de rua na praça da Sé. Familiares do motorista procuraram a polícia para comunicar o desaparecimento dele. No DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), eles fizeram o reconhecimento a partir de fotos criadas por um programa de computador que reproduziram o rosto do homem encontrado.
Exames periciais apontaram que quem esquartejou o corpo sabia o que estava fazendo. As pontas dos dedos foram cortadas para dificultar a identificação da vítima. Além disso, a pele foi retirada para evitar o reconhecimento do corpo por cicatrizes ou tatuagens. A polícia investiga se as mulheres presas tinham conhecimento técnico ou tiveram ajuda de mais alguém.
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