sábado, 1 de novembro de 2014

Projeto de poder: grupo troca apoio nas eleições por cargos no Bahia


Por: Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)

As eleições presidenciais no Bahia acontecem em dezembro, mas a 'guerra' nos bastidores já foi iniciada. Com boa parte dos membros no Conselho Deliberativo do clube e alguns integrantes em cargos diretivos, a Revolução Tricolor (RT) se articula para assumir as principais funções dentro do Fazendão em 2015.

De acordo com informações de fontes ligadas ao Galáticos Online, o grupo tem trabalhado na busca de apoio para o pleito presidencial em troca de cargos. A intenção é se unir a alguma chapa na disputa das eleições, assumir a vice-presidência do clube e ter também a maioria dos componentes do Conselho a seu favor para assim 'dominar' as ações no Bahia no próximo triênio (2015-2017).

Vale ressaltar que o presidente do atual Conselho Fiscal do clube, Matheus Silva, pertence à Revolução Tricolor e, segundo denúncias, ele e alguns membros do grupo teriam colocado ressalvas na aprovação de contas do presidente Fernando Schmidt para enfraquecer a atual gestão. Após o episódio, o diretor administrativo financeiro, Reub Celestino, se desligou do cargo.

"Há quem diga que membros do grupo RT trabalham para que as coisas em campo estejam sempre mal no sórdido objetivo de ganhar o poder", revela um conselheiro do Bahia que prefere não se identificar.

A Revolução Tricolor já teria o nome para assumir a vice-presidência do clube em qualquer que seja a chapa. Trata-se do atual diretor jurídico, Vitor Ferraz, que, em meados de junho, esteve envolvido em um suposto fatiamento de cargos no Bahia (clique aqui para relembrar o caso).

Por fim, a RT, de acordo com as informações de bastidores, já estaria pensando muito além. Leandro Fernandes, um dos líderes do grupo, deve se candidatar nas eleições presidenciais em 2017 para, assim, o grupo tomar o poder total dentro do clube. Visando eleger o integrante no próximo pleito, a ala estaria imbuída em buscar o poder dentro dos Conselhos Deliberativo e Fiscal neste momento, ou seja, querem dar um passo para trás para, em seguida, dar dois à frente.

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