Renato contou que ele e Patrícia se conheciam desde a adolescência e namoravam há mais de sete anos
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Renato voltou porque queria se entregar (Foto: Agreste Violento)
Depois de ser preso e confessar que decapitou a namorada, Renato Guilherme da Silva, 24 anos, contou em depoimento à polícia que o crime aconteceu durante uma briga por ciúmes e que ele matou Patrícia Pereira da Silva, 20 anos, em um "acesso de ódio". O crime foi na última quinta-feira em Angelim, em Pernambuco, e teve repercussão por todo país por conta da violência com que foi cometido.
Renato contou que ele e Patrícia se conheciam desde a adolescência e namoravam há mais de sete anos. Há cerca de três anos, a relação entrou em uma fase com mais baixos do que altos. A jovem começou a se interessar por outras pessoas e os dois brigavam constantemente por ciúmes que Renato sentia.
Na noite do crime, os dois foram para uma festa de São José, padroeiro da cidade, e discutiram porque uma pessoa com quem Patrícia estaria se relacionando estava na festa, segundo Renato contou ao delegado José Renivaldo Pinto.
A briga continuou quando o casal voltou para casa, onde morava também a mãe de Patrícia. A jovem então decidiu que os dois deveriam terminar a relação. "Segundo ele, quando estavam nos fundos da casa, ela teria terminado o namoro e dito que queria ficar com o outro rapaz. Então, ele disse no depoimento que, num acesso de ódio, pegou uma faca que estava em cima do tanque e agrediu Patrícia, finalizando com a decapitação", contou o delegado ao Extra.
A mãe de Patrícia estava na casa, mas é deficiente visual e não conseguiu ajudar a filha. Depois de decapitar Patrícia, Renato foi para a casa dos pais, que é na mesma rua, e confessou o crime, pedindo que eles chamassem a polícia. Logo depois, no entanto, fugiu de moto. Ele voltou à casa dos pais no sábado dizendo que queria se entregar. O rapaz está preso em Garanhuns.
Patrícia e Renato namoravam há mais de sete anos
(Foto: Reprodução/Facebook)
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