Lucas Chapolin em evento da torcida Os Imbatíveis
A polícia já identificou o homem que matou o puxador da Torcida Uniformizada os Imbatíveis (TUI), Lucas dos Santos Lima, 35 anos, o Chapolin, assassinado com quatro tiros na cabeça na última sexta-feira, 25.
O diretor adjunto do Departamento de Homicídios (DHPP), José Alves Bezerra Júnior, disse que, em breve, o suspeito pode ser preso e deverá esclarecer a motivação do crime.
Questionado sobre a rivalidade entre a TUI, organizada do Vitória, e a Torcida Organizada Bamor (TOB), do Bahia, estar por trás do assassinato, Bezerra explicou que, se houver ligação, foi um caso pontual. "Não é uma situação generalizada, se tiver relação, foi alguma atitude pontual que motivou o crime", explicou o delegado.
Integrante dos Imbatíveis é morto a tiros em loja nos Barris
Na manhã do dia 13, horas antes do Ba-Vi da final do Campeonato Baiano, três torcedores ligados à Bamor foram esfaqueados por supostos integrantes da TUI, em Brotas.
Membros das duas torcidas acreditam que a morte de Chapolin pode ser resultado dessa briga. José Bezerra não descarta a hipótese. "Não está descartado, mas só podemos afirmar qualquer coisa com a captura do suspeito", disse.
Ameaças
O puxador da Bamor, Bruno Ribeiro, 29, começou a receber ameaças de morte após o assassinato de Chapolin. O advogado da TOB, Marcus Vinícius Rodrigues, acompanhou Bruno até a 1ª DT (Barris), onde registrou queixa.
"Pelo fato de Bruno fazer na Bamor a mesma função que Chapolin fazia na TUI, ele foi alvo de ameaças. Tenho o relatório de ponto da empresa, comprovando que ele estava trabalhando no dia da ocorrência", disse o advogado.
Marcus também disse que a Bamor está de portas abertas para as investigações da polícia e que, até o momento, a torcida não foi procurada. "A Bamor tem o cadastro de todos os sócios. Se, por ventura, foi alguém, iremos apresentá-lo", completou.