domingo, 20 de abril de 2014

NA ESTREIA CHAPECOENSE E CORITIBA FICAM NO ZERO A ZERO

Chapecoense e Coritiba param nas 
faltas e empatam sem gols na estreia
Com 52 infrações durante a partida, equipes têm dificuldades para criar as situações na Arena Condá e apostam em chutes de longe e bolas aéreas



Chape e Coxa abusaram das infrações e dificultaram as jogadas. Em 2013, apenas quatro partidas do Brasileiro tiveram mais de 52 faltas.

pai e filho só deu Paixão

Paulo Paixão, prepador físico da Seleção e do Coritiba, enfrentou seu filho, Anderson, que ocupa o mesmo cargo na Chapecoense. Os times mostraram boa forma.

sem criatividade nada de gols

Faltou inspiração para os jogadores de Chape e Coxa. O número de finalizações não foi baixo, 26, mas poucas foram no gol e levaram realmente perigo.

Chapecoense e Coritiba têm em comum a formação de seus treinadores. Gilmar Dal Pozzo e Celso Roth são da escola gaúcha e, na noite deste sábado, mostraram que suas equipes estão ao menos com a marcação acertada e o vigor em dia. Na Arena Condá, em Chapecó, houve muito contato e pouco espaço para a criação das jogadas e finalizações imprecisas. Como resultado, a estreia de ambos se transformou no primeiro empate sem gols deste Brasileirão.

A partida colocou frente a frente pai e filho. Paulo Paixão, preparador físico da Seleção e do Coritiba, enfrentou Anderson Paixão, que ocupa a mesma função na Chapecoense. E a qualidade dos dois ficou evidente. Com muita intensidade e disposição até o fim, a partida ficou marcada pelo alto número de faltas. Foram 52 infrações ao longo dos 90 minutos - apenas um cartão amarelo, para Carlinhos, do Coxa. Em todo o Campeonato Brasileiro de 2013, apenas quatro partidas tiveram número superior ao deste sábado.

A Chapecoense volta a campo no próximo sábado, às 18h30, diante do Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. No mesmo horário, o Coxa encontra a torcida pela primeira vez nesta Série A, em jogo contra o Santos, no estádio Couto Pereira.

Desde o apito inicial, as equipes adiantaram a linha de marcação, e os meias tiveram dificuldades para criar. A organização das jogadas ficou nos pés de zagueiros e, poucas vezes, dos volantes, que não conseguiam se desvencilhar dos adversários. As únicas finalizações saíram de longe, mas sem precisão, e os goleiros pouco trabalharam.

A proposta de jogo seguiu a mesma na etapa final. Os espaços continuavam raros e, com o crescente número de faltas, a alternativa mais procurada foi a bola aérea. Não raras foram as vezes em que os cobradores alçaram os lances nas mãos dos goleiros. Nos 15 minutos restantes, os clubes se abriram e tentaram o gol da vitória, mas ainda assim seguiram com as faltas, que, na falta de bolas na rede, foram o principal fato da partida.
Chapecoense e Coritiba fizeram um jogo com muitas faltas (Foto: Jardel da Costa/Futura Press)

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