segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ganhamos e perdemos. Figueira 0x2 Bahia



Em primeiro lugar queria deixar registrado a minha indignação com a morte do torcedor do Vitória, nos Barris. Que os vagabundos sejam punidos de forma rigorosa e se o crime foi motivado pela rivalidade do futebol, que a pena seja ainda maior. Somos conhecidos nacionalmente por abusar os nossos rivais nos estádios, e sair pra "comer água" todos juntos, depois do jogo. Não podemos importar essa rivalidade criminosa do Sul e Sudeste. Somos muito maiores que isso. Fica aqui a minha mensagem de consolo a família de Chapolin.

Em segundo, gostaria de parabenizar ao Tricolor, Daniel Alves, pela atitude genial. Comer a banana jogada no campo, pelos racistas espanhóis, foi sensacional. Assim que se vence a idiotice, com inteligência. Parabéns ao nosso lateral. Mas agora, vamos ao Melhor Azul e Vermelho do mundo. 

O Tricolor entrou em campo com a mesma formação que jogou a primeira partida da final do Baianão, e o resultado, também foi o mesmo.

Com a perda do mando de campo do Figueirense, os caras escolheram a Arena Barueri pra mandar seu jogo. Será que não avisaram aos catarinenses sobre a força da 5ª maior Torcida do estado de São São Paulo? A Nação Tricolor fez a festa nas arquibancadas. E logo no início Fahel encontrou Lincoln no segundo pau. Peixinho do 99 e a brocação começava ali. 

O Figueirense tocava, tocava, tocava, mas não conseguia chegar perto da área de Marcelo Lomba. O Bahia marcava com uma garra inspiradora. Em vários lances o narrador chamava a atenção de estarem 3 ou 4 Tricolores marcando um jogador dos caras. Marcação ajustada e saindo rápido no contra-ataque, o segundo gol parecia questão de tempo. Mas os primeiros 45 minutos passaram-se sem que a rede voltasse a balançar. 

Segunda etapa o time voltava ainda melhor. O Figueirense rezava para achar uma falta perto da área para o ancião, Marcos Assunção, tentar fazer alguma coisa. Mas foi o Bahia quem voltou a brocar. Falta no meio de campo, cruzamento na cabeça de Titi, em posição Anormal, tocava pra Fahel brocar de calcanhar. Golaço pra esquentar a Nação Tricolor na fria Barueriviski.

Depois foi tocar a bola, e numa jogada sensacional, Pará tocou de calcanhar pra trás, a bola veio pra Uelliton dar um "banho-de-cuia" fenomenal no zagueiro dos caras. Jogada pra coroar a noite do triunfo baiano sobre os catarinenses. Fim de papo, três pontos na conta e recuperávamos os pontinhos perdidos em casa. 

Bora Baêa Minha Porra! Vamos comemorar a atitude de Daniel Alves, os golaços de Fahel e Lincoln e a jogada de Uelliton. Mas hoje não vou brincar com a torcida rival. Quando um crime absurdo se sobrepõe a nossa brincadeira, nada mais tem graça...

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