Funcionários de outros parques como Universal Studios e SeaWorld também fazem parte dos presos, detidos desde 2006
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Pelo menos 35 funcionários da Disney e de outros parques de diversões, em Orlando, Estados Unidos, foram presos por crimes sexuais envolvendo menores ou pornografia infantil desde 2006, segundo informações da rede CNN.
Os acusados atuavam em várias áreas dos parques como guias, operadores de atrações, vendedores e seguranças. Dois casos de posse de pornografia infantil foram registrados na propriedade da Disney.
De acordo com registros policiais, nenhum dos crimes envolveu jovens que visitavam os parques. Entre os detidos, 32 já foram condenados. Cinco deles trabalhavam no Universal Studios e dois no SeaWorld.
Dois casos de pronografia infantil aconteceram nas dependências da Disney. Foto: Divulgação
A porta-voz da Disney, Jacquee Wahler, disse que o número de prisões que a CNN mostrou representam uma pequena fração entre os 300 mil funcionários que o parque possui.
"Providenciar um ambiente seguro para crianças e famílias é uma responsabilidade que levamos muito a sério. Tomamos amplas medidas, incluindo checagem de antecedentes criminais antes da contratação e durante o período de serviço, além de monitorar computadores e firewalls", explicou Jacquee.
O porta-voz do Universal Studios, Tom Schroder, afirmou que a companhia também exige checagem de histórico criminal antes da contratação. "Temos tolerância zero com esse tipo de atividade", sentenciou. Já o SeaWorld disse manter políticas e procedimentos como prioridade para evitar esse tipo de caso.
Flagra
Durante uma ação da polícia, um dos funcionários, Robert Kingsolver, que cuidava da manutenção de brinquedos no Magic Kingdom, foi preso após tentar marcar um encontro com uma menina de 14 anos para fazer sexo. A conversa foi forjada por detetives, que o prenderam.
"Minha vida está arruinada. A vida da minha família e de meus filhos estão arruinadas. Eu decepcionei meus pais por um mau julgamento", disse Robert em entrevista à CNN.
Robert Kingsolver foi o único a falar com a rede CNN. Foto: Reprodução/CNN
Ele afirmou ainda que não era culpado e que sua família sabia que ele não era um "predador". "Meus filhos me conhecem, eles sabem o quanto me importo com crianças. Eles sabem que o pai deles é alguém que protegeria uma criança a qualquer custo".
O acusado não pode mais acessar a Internet ou ficar perto de crianças.
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