Alexandro Mota (alexandro.mota@redebahia.com.br)
A responsabilidade municipal na depredação da UPA de Itinga é apurada pela 5ª Promotoria de Lauro de Freitas. O procedimento, da promotora Patrícia Matos, aguarda aprovação do Conselho do Ministério Público Estadual. Ela, no entanto, antecipou que não identifica improbidade administrativa.
Para ela, a responsabilidade pela guarda do patrimônio à época era da JSA Construtora, a mesma que defende a Procuradoria municipal no processo que corre há um ano na 1ª Vara da Fazenda Pública.
O QUE JÁ FOI E O QUE DEIXOU DE SER
R$ 3 milhões foram investidos dos cofres públicos, R$ 2 milhões do governo federal; mais de R$ 1 milhão está previsto ainda para a UPA. 425 mil atendimentos deixaram de ser prestados na unidade, considerando a média diária e a data prevista para conclusão da obra: fevereiro de 2012
Uma ação de produção de provas e uma perícia já foram realizadas no prédio em maio de 2014 e depois anulada por, no momento, não estarem presentes os réus - a ex-prefeita Moema Gramacho e a JSA não foram localizadas para ser citadas no processo.
“Estava como secretária (Desenvolvimento Social da Bahia), tenho residência fixa, não entendo dizer que não me acham”, diz Moema. O processo aguarda citações para nova perícia. A prefeitura retomou a obra e agora teme ser responsabilizada, já que a anulação da perícia só ocorreu meses depois e o local foi alterado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário