terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Acusado de matar homem em São Marcos confessa que esquartejou tio



Depois do crime, João ainda ateou fogo à casa, que fica na Alameda Colinas do Mar
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)




Suspeito foi preso e confessou(Foto: Polícia Civil)


O acusado de matar Gilmar Bonfim de Jesus, 41 anos, João Afonso de Sena Henrique, 21 anos, confessou o crime na delegacia. Ele disse que agiu porque foi ameaçado por uma faca por Gilmar para que os dois mantivessem uma relação íntima. João disse que então reagiu e atacou Gilmar, que foi esfaqueado no pescoço, tórax e abdômen. A vítima morreu no local depois de receber mais de 20 facadas.

Depois do crime, João ainda ateou fogo à casa, que fica na Alameda Colinas do Mar, em São Marcos, para tentar evitar a entrada da Polícia Militar. Ele foi preso em flagrante pouco depois e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE) por conta de ferimentos na mão.

A delegada Cleuba Regina Teles de Barros, da 2ª Delegacia de Homicídios (Central), disse que João contou que conheceu a vítima em Ipitanga no domingo. "Ele disse para a vítima que não tinha onde ficar, Gilmar se sensibilizou, ofereceu a casa. No domingo ele dormiu lá, tomou banho e comeu e nada aconteceu, mas de segunda para terça ele alega que Gilmar tentou manter relações sexuais com ele, diz que não tinha percebido que ele era homossexual e se soubesse não teria ido para a casa dele", explica.

O suspeito saiu para prestar depoimento e depois retornou ao HGE. Ele está com tendões da mão cortados. João já tinha antecedentes - estava preso em regime condicional por formação de quadrilha e porte ilegal de arma, depois de matar um tio - crime que ele também confessou depois de ser preso. 

O tio, Carlos Augusto Abdias, era doente mental. João matou o tio por conta de uma dispusta de um imóvel em Campina Grande, na Paraíba. João teria contado com a ajuda da mãe, Carmita de Sena Abdias, para ocultar o cadáver no quintal da casa. Carmita chegou a ser presa e logo liberada. João fugiu para a Bahia desde que o tronco e a cabeça do corpo de Carlos foram encontrados em locais diferentes do terreno.

* Com informações do repórter Alexandro Mota

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