Por Tony Silva (Twitter: @Tony_SilvaBNews)
Um grupo com aproximadamente 30 pessoas que iriam participar do processor seletivo 2015.1 da Faculdade Unime está revoltado, com o que eles classificam como “constrangimento e falta de respeito”, ao tentar participar do vestibular que estava marcado para às 17 horas deste sábado (17).
De acordo com um dos candidatos à vaga para o curso de medicina veterinária, Mateus Santos, quando chegou ao campus da Unime em de Lauro de Freitas - onde estava marcada a prova - os portões estavam fechados e no local só encontraram seguranças que não possuíam informações sobre o processo seletivo.
“Chegamos ao local que estava aparentemente vazio, quando um segurança nos atendeu e não tinha as informações e nos autorizou entrar, mas mesmo assim, não havia ninguém que pudesse dar informações. Ainda em Lauro de Freitas encontramos pessoas que vieram do campus da Paralela com o mesmo problema. Na manhã desta segunda-feira (18), vamos à Unime em busca de uma satisfação, mas a maioria do grupo está determinado a reivindicar o reembolso, o ressarcimento de despesas e os danos morais”, afirma.
Os candidatos ficaram perdidos e começaram uma verdadeira peregrinação nos três campus da Unime - entre Lauro de Freitas e Salvador - na esperança do processo seletivo estar acontecendo em algum dos locais, mas não conseguiram. Segundo Mateus, algumas pessoas vieram de outras cidades e outras com problemas de saúde. Para o vestibulando, o constrangimento foi uma “falta de respeito com os candidatos”.
Entre os vestibulandos, a candidata ao curso de farmácia, Marina Linz, veio do município de Senhor do Bonfim cidade que fica no norte da Bahia. Ela conta que enfrentou oito horas de viagem e também não conseguiu fazer a prova.
Marina sonha em estudar na Unime, mas está com o pé atrás depois da situação. “Foi um constrangimento enorme .Tenho 18 anos, essa é a primeira vez que saí da cidade para fazer um vestibular. Fiquei na casa de pessoas que não tenho muito contato para fazer esta prova e não fiz. Agora espero no mínimo, uma resposta plausível da Unime”, desabafa.
O grupo de candidatos compôs uma lista com nomes e contatos e pretendem cobrar conjuntamente na Justiça. A reportagem do Bocão News entrou em contato com a Faculdade Unime, mas não teve as ligações atendidas ou retornadas.
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