EC Vitória apresenta seu novo executivo do futebol
Apresentado como novo executivo do futebol do EC Vitória, o mineiro de Três Corações, Luís Felipe Ximenes, 46 anos, começou a trabalhar nesta quinta-feira. Coube ao presidente apresentá-lo à imprensa na sala jornalista João Borges Bougê. Falcão fez questão de esclarecer que o ex-zagueiro do clube, Flávio Tanajura, não foi demitido como anunciado, está de férias e no seu retorno ocupará outro cargo e não mais a coordenação do futebol profissional.
“Essa mudança (a saída de Raimundo Queiroz) foi necessária porque a presidência do clube e a sua diretoria não ficaram e nem estão satisfeitos com os resultados que obtivemos até agora. Na nossa gestão todos serão responsáveis pelas metas e serão cobrados pelos resultados. E sempre que os resultados não ocorram ou não vierem ocorrer da forma que a gente espera, da forma que o planejamento definiu ou da maneira que nós, diretoria, sócios, conselheiros e torcedores desejamos, cabe a mim como presidente do clube fazer as mudanças que a gente entenda necessária. Nesse momento a gente entendeu que não foi dada à Comissão Técnica as peças de reposição suficientes ou na qualidade que a comissão devia ter para dar prosseguimento à campanha vitoriosa que a gente teve no ano passado. Daí a saída de Raimundo Queiroz que deixa a porta aberta no clube, fez duas boas temporadas, deixa aqui com a gente a amizade e a referência. Mas entendi que era o momento de mudar”, falou Falcão.
Ximenes conheceu as instalações do clube, ficou admirado com a estrutura, se reuniu antes do almoço com o presidente Carlos Sergio Falcão, o vice Epifânio Carneiro e o técnico Ney Franco.
Antes de o treinamento ser iniciado, ele foi apresentado aos jogadores no vestiário do Estádio Barradão.
“Eu chego absolutamente confiante e com a certeza que vou fazer o meu máximo e espero que o máximo que eu fizer esteja à altura da tradição e das necessidades do Vitória”, disse.
E prosseguiu:
“Nenhum clube tem a honra de um profissional chegar a ele e sim o profissional que tem a honra de trabalhar em um clube qualquer que seja ele. Qualquer profissional que chegue ele é menor e muito menor do que um clube da tradição e da grandeza do Vitoria. Se eu puder um dia fazer parte da história do Vitória será muito bom. Se eu puder fazer de alguma das grandes conquistas que o Vitória venha a ter no futuro eu vou ficar extremamente orgulhoso. O equilíbrio é a medida exata para que você possa alcançar bons resultados. O que eu quero é fazer um trabalho consciente e fazer parte da história do Vitória com a ciência e a responsabilidade que o cargo de gestor tem dentro de um clube”.
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