Jobson está no clube desde agosto do ano passado. Começou bem, fez gols, mas caiu em desgraça. Foi afastado inicialmente por indisciplina e depois como tentativa de fazer com que abrisse mão do dinheiro a receber para conseguir deixar o país, já que precisa de uma permissão especial por ter visto de trabalho.
Revoltado com o tratamento recebido no país, Jobson reclamou mais uma vez da situação. Ele garantiu que nunca foi chamado para realizar um exame antidoping e que o faria a qualquer momento.
- Eles inventaram. Nem tem droga aqui. Não tenho medo de fazer exame antidoping. Nunca me sortearam nos jogos e, agora, que nem estou jogando fazem isso. Não precisa falar bem de mim, mas esse negócio é pura mentira. Tomei até um susto quando vi - afirmou Jobson.
Eles inventaram. Nem tem droga aqui. Não tenho medo de fazer exame antidoping. Nunca me sortearam nos jogos e, agora, que nem estou jogando fazem isso.
Jobson
Afastado pelo atual presidente do Al Ittihad, Jobson vem treinando apenas na academia do clube para evitar abandono de emprego. O empresário Diego Lemos entrou em contato nesta quarta-feira com o clube, mas o único retorno que recebeu foi sobre o documento para abrir mão dos salários atrasados estar à disposição para assinatura.
Jobson já teve os dois carros que havia recebido do presidente anterior apreendidos pelo atual há cerca de 15 dias. O jogador está disposto a ir às últimas consequências. Seu empresário já disse que vai entrar com uma ação e um advogado já foi acionado para tal. Ele age a partir desta quinta-feira no caso.
- Cheguei bem aqui. Mas quando eles começaram a atrasar fiquei revoltado. Fui para o Brasil, aconteceu o negócio com os meus amigos (Dioni e Rafael, que morreram em um acidente de carro). Se soubesse, nem teria voltado para cá. São covardes, querem fazer comigo o que fizeram com o Diego Souza, mas vou aguentar até o fim - disse o jogador.
Seu vínculo com o Botafogo vai até o fim de 2015, mas Jobson ainda não fez qualquer contato com o clube carioca. O contrato com o Al Ittihad termina no dia 30 de junho e ele ainda não sabe qual será o seu destino depois disso. Sua única certeza é fazer valer os seus direitos.
- Não vou abrir mão de nada, sei dos meus direitos e vou esperar aqui - afirmou Jobson, que foi para um apartamento nesta quarta-feira, deixando o hotel para o qual o Al Ittihad suspendeu os pagamentos.
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