quarta-feira, 28 de maio de 2014

Bahia antecipa fim do contrato com a Nike para dezembro


Vitor Villar



Reprodução
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O Bahia já tem uma data para 'se livrar' da Nike. Após reunião em São Paulo, no último final de semana, o Tricolor conseguiu antecipar o fim do contrato com a fornecedora de materiais esportivos, que ia até o final de 2015, para dezembro deste ano.

O acordo, segundo o diretor de negócios do clube, Pablo Ramos, já está praticamente selado, restando apenas os documentos, em processo de confecção. O fim do vínculo não vai gerar despesas para qualquer uma das partes - Bahia, Nike e Netshoes (loja virtual parceira da fornecedora).

O Esquadrão busca agora antecipar ainda mais o fim do contrato. "Já é um avanço, mas ainda não é o cenário ideal. Vamos buscar mais avanços nessa negociação", afirma Pablo.

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Como contrapartida, o Bahia se comprometeu a utilizar as peças que estão 'encalhadas' no mercado. A camisa dois, com padrão tricolor (lançada em dezembro do ano passado), e a camisa três, amarela, em homenagem à Seleção Brasileira (lançada em fevereiro deste ano), jamais foram usadas como forma encontrada pelo clube de mostrar o descontentamento com a empresa.

Segundo Pablo, o Bahia conseguiu o acordo ao mostrar que o contrato não era mais vantajoso. "Mostramos que vários itens foram feitos de forma equivocada. Era possível construir um negócio bem melhor em 2011, mas houve uma série de erros", argumenta, sem entrar em detalhes.

Desde que a parceria começou, o torcedor reclama dos preços e da qualidade do material. Além disso, há a queixa pela falta de originalidade dos desenhos - geralmente, adaptados de um usado por um time europeu na temporada anterior. Também incomoda ao clube não poder criar uma loja física oficial, já que a Netshoes tem prioridade nas vendas.

CT emperrado

A negociação para a troca do centro de treinamentos, no entanto, está emperrada. "É um negócio que envolve a prefeitura, como a validade do PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e o uso dos Transcons (espécie de moeda de troca do mercado imobiliário). Estamos esperando por um posicionamento dela para avançar", afirma Reub Celentino, diretor financeiro do clube.

Por conta de um erro na avaliação do valor do Fazendão durante a negociação pela Cidade Tricolor, o Bahia estuda agora ficar com o antigo CT e comprar o novo junto à construtora OAS.

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