Dois jovens de 17 anos foram detidos pela morte de pedreiro.
O crime aconteceu em Colinas do Tocantins, a 274 km de Palmas.
Monique Almeida
Do G1 TO
Adolescentes foram apreendidos no domingo (22) pelo assassinato de um pedreiro em Colinas do
Tocantins (Foto: Divulgação/PM-TO)
Adolescentes foram apreendidos no domingo (22) pelo assassinato de um pedreiro em Colinas do
Tocantins (Foto: Divulgação/PM-TO)
Um adolescente de 17 anos, que foi apreendido pelo assassinato do pedreiro Alcides Ribeiro Silva, de 51 anos, em Colinas do Tocantins, disse durante depoimento à polícia que já tinha a intenção de cometer o crime e que por isso foi para a casa da vítima armado com uma faca. "Sou menor e a lei me protege", disse aos policiais. As informações foram divulgadas pela Polícia Militar nesta segunda-feira (23). Os militares acompanharam o depoimento dos jovens na Delegacia de Polícia Civil do município, localizado a 274 km de Palmas.
Os dois menores suspeitos do crime foram detidos na manhã de domingo (22). De acordo com a Polícia Civil, eles estavam escondidos em uma construção abandonada quando, por volta das 6h, foram encontrados por policiais militares. "Ao serem interrogados, eles assumiram o crime e disseram aos militares que foram à casa de Alcides para furtar dinheiro, pois sabiam que o mesmo havia recebido pagamento", informou a PM.
O crime aconteceu no sábado (21), no bairro Vila São João. De acordo com a corporação, quando pularam o muro da casa da vítima, os jovens perceberam que ela estava sozinha, sentada em uma cadeira. Eles disseram aos policiais que como estavam precisando de dinheiro, resolveram assassinar o pedreiro. "Levei uma faca na cintura, porque se ele estivesse em casa nós o mataríamos", disse um dos menores, conforme a PM.
O caso foi repassado para a Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (Deca) do município. De acordo com a PC, os menores são conhecidos na região pela prática de vários crimes. Eles confessaram ainda, conforme a polícia, o furto de uma idosa na última sexta-feira (20). O caso segue sendo acompanhado pela Deca.
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