segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Americano de 13 anos, desaparecido há quatro, é encontrado atrás de parede falsa

Criança sumiu em 2010, quando foi visitar o pai em Atlanta, na Georgia. Pai e madrasta da vítima são acusados do crime
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)



Um menino de 13 anos, que estava desaparecido desde 2010, foi encontrado escondido atrás de uma parede falsa na casa de seu pai, na Georgia, região sudeste dos Estados Unidos. Segundo informações da rede local WSB-TV, as autoridades prenderam cinco pessoas, incluindo Gregory Jean, 37 anos, e Samantha Joy Davis, 42 anos, pai e madrasta da vítima. Bastante emocionados, o menino e a mãe se reencontraram no último sábado (29). A vítima, que não teve o nome divulgado, desapareceu quatro anos atrás quando foi visitar o pai em Atlanta, na Georgia.





Menino de 13 anos encontra a mãe após quatro anos desaparecido.
(Foto: Reprodução/WSB-TV)



Na última sexta-feira (28), policiais foram na casa de Gregory Jean após uma denúncia anônima, mas não encontraram nada. Horas depois, eles receberam uma nova ligação e retornaram ao local. No momento da segunda busca, o menino já tinha informado à mãe que estava escondido atrás de uma parede falsa dentro da casa. Por conta disso, os oficias foram capazes de encontrar a criança e prender os suspeitos. “A vítima foi capaz de estabelecer contato telefônico com a mãe (ele enviou uma mensagem), e ela, por sua vez, transmitiu a informação adicional para os policiais na cena”, informou a polícia em um comunicado à imprensa.



Gregory Jean, 37 anos, e Samantha Joy Davis, 42 anos, pai e madrasta da vítima.
(Foto: Reprodução/Clayton County Police)



A polícia acredita que, por ser imigrante, a mãe da criança não conhecia o procedimento padrão a ser seguido em casos de desaparecimento e, por isso, informou as autoridades locais, mas não a polícia. Há ainda questões não esclarecidas sobre a custódia da criança. Gregory Jean, Samantha Joy Davis e mais três pessoas foram acusadas de obstrução, cárcere privado e crueldade com crianças.

Alguns vizinhos reveleram que viam o menino trabalhando no jardim, esporadicamente, mas os acusados afirmavam que ele recebia educação em casa. “Isso chocou a todos nós. Eles eram pessoas legais, eram abertos. Eram do tipo: ‘Pode entrar a qualquer momento que quiser’”, declarou um vizinho.

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