Um possível conflito de interesses? A campanha entre os candidatos à presidente do Bahia pegou hoje os eleitores de Tilemont de calças ainda para vestir. Um documento em particular da JCBA provaria que o candidato ainda estaria vinculado a uma empresa que empresariajogadores. Tilé, como muitos o chamam carinhosamente, desmentiu tudo em suas contas nas redes sociais com a apresentação de um documento que provaria sua inocência uma vez que deu entrada para concretizar sua saída da tal empresa. Ficou, entretanto, um "disse-me-disse" que ainda reverbera nas redes sociais, pois Tilemont teria parente como sócio da empresa que ele alega estar desvinculado.
Gostaria de pontuar sobre a questão do conflito de interesses. Um ponto pouco discutido ainda nessa campanha, mas que agora veio com tudo com essa relevação de que Tilé teria ainda vínculos associativos com a empresa de jogadores, prontamente rechaçado pelo candidato. Mas, o que afinal seria um conflito de interesses? Seria como eu ou você estarmos vinculados com poder de mando de alguma forma ao sindicato de determinada categoria profissional e ao mesmo tempo ser dono de empresa nesse ramo de negócio em que militaria como sindicalista. Todos hão de concordar que seria um mistério ainda uma reunião de interesses conflitantes numa pessoa somente! Todavia, há quem defenda que tal reunião num coração de patrão e sindicalista bondoso poderia ser uma solução para todos os conflitos.
Minhas desculpas a quem pensa diferente, mas é muito difícil alguém conciliar interesses tão conflitantes como empresariar jogadores e ao mesmo tempo estar ao lado de quem tem interesse em manter um elenco com jogadores bons e baratos ao mesmo tempo que procurar o melhor interesse do clube, qual seja, a de preservar esses atletas com o menor custo possível para o clube.
Obviamente, para uma empresa de futebol o melhor contrato seria o pior contrato para o clube, embora isso nem sempre seja uma características dessas negociações, uma vez que pessoas justas nesse mundo ainda existem e as duas partes podem ficar satisfeitas. Enfim, é uma situação difícil que o candidato enfrentará, caso ganhe a eleição, no decorrer do seu mandato de 3 ano porque o Bahia tem jogadores da referida empresa de jogadores. O candidato Tilé terá que conquistar a torcida e sócios mostrando o lado positivo de agir com justiça nesses negócio do futebol.
Torço que esse conflito de intesses não macule a campanha que pode ser muito melhor e propositiva do que tem sido até agora. As campanhas estão aí mesmo para se enfrentar nas redes sociais e querem poder presidir o maior carro de som abaixo do governo que é ser presidente do Bahia. Esses ataques, porém, a Tilé são esperados, uma vez que ele está na frente segundo pesquisas informais veiculadas em portais de notícias e aqui mesmo no blog. Os outros candidatos correm atrás por serem menos conhecidos e não terem tanta experiência direta com o negócio da bola. Quero crer que em breve formemos conceitos próximos de nossos desejos e acertemos nas urnas a ideia de um Bahia sempre vencedor.
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