quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
CONTRA BRAGA FECHADO, AUDAX APOSTA NO CHUTE DE FORA E VOLTA A VENCER
Contra gramado ruim e retranca, carrossel ganha ingrediente da batida de longa distância e vence Bragantino por 1 a 0 pelo Campeonato Paulista
Tchê Tchê, do Audax, tenta roubar a bola de Francesco, do Braga (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press)
A fama do Audax no Paulistão é a de ser o time do toque de bola, com o novo "carrossel". Mas com o gramado irregular do estádio José Liberatti, em Osasco, e contra a forte retranca do Bragantino, a saída foi apostar nos chutes de longe. Deu certo. A equipe venceu o Braga por 1 a 0 nesta quarta-feira, 19, em duelo válido pela nona rodada do campeonato.
Denílson foi "o cara" dos chutões. Aos sete minutos do segundo tempo, o chute foi "aceito" pelo goleiro Rafael Defendi e no rebote o placar foi definido com Didi, aos sete do 2º tempo.
Com o resultado, o Grêmio Audax chega aos 13 pontos e vai à terceira colocação do Grupo B, ultrapassando o XV de Piracicaba, que tem 11. A equipe volta a vencer após três rodadas sem vitórias. Já o time de Bragança Paulista se mantém em terceiro lugar no Grupo D, atrás de Palmeiras e Rio Claro, com 20 e 15 pontos respectivamente. O Braga chega ao terceiro jogo sem vitória.
Na próxima rodada o Grêmio Audax joga mais uma vez em casa, no sábado, 22, às 15h, recebendo o Oeste. O Massa Bruta também vai jogar em casa, em Bragança Paulista, no mesmo dia, às 18h30, contra o XV de Piracicaba.
Carrossel e suas bombas
O toque de bola de Fernando de Diniz contra a retranca e o contra-ataque de Marcelo Veiga: esses foram os ingredientes do primeiro tempo, acrescentando o forte calor das três da tarde e o gramado irregular. Logo no comecinho, susto para os donos da casa. Didi afastou o perigo dominando com a mão, o Braga pediu pênalti, mas o árbitro mandou a partida seguir. A melhor chance da equipe de Bragança esteve com Lincom, em arrancada pela esquerda que acabou nas mãos de Felipe Alves.
O ‘toca daqui, toca dali’ do Audax não conseguia passar pela zaga bragantina. A melhor saída então foi arriscar de fora da área. E aí quem chamou a responsabilidade foi Denílson. O camisa 7 mandou uma bomba no alto para Rafael Defendi espalmar para escanteio. E depois bateu rasteiro, no cantinho, acertando a trave do goleiro do Massa Bruta. “Eles estão muito fechados, então o jeito é bater mesmo”, resumiu o meio-campo antes de descer para o vestiário.
Rafael aceita
Fernando Diniz queria mais chutes a gol e movimentação do ataque. No intervalo apostou na entrada do meia Matheusinho, revelação do Corinthians que já defendeu as cores do Bragantino. Em jogada iniciada por ele, coube a Denílson mais uma vez bater de fora da área. Desta vez Rafael Defendi aceitou. Ele queimou-roupa com o quique da bola e deu um presentão para Didi. O camisa 3, na teoria, é lateral-direito. Mas no “carrossel” do Audax não há posições fixas. Didi apareceu como surpresa e empurrou para o fundo do gol.
Marcelo Veiga seguia apostando no contra-ataque. O camisa 10 Magno Cruz era o responsável pela criação das jogadas da equipe. Ele saiu na segunda etapa para a entrada do lateral-esquerdo Denner, mais uma revelação do Corinthians em campo. Só que quem seguia com mais posse de bola e mandando na partida era o Audax. O carrossel girou, tocou e esperou pelo apito final. Nos acréscimos, quase o Braga empatou. Em bate-rebate na grande área os jogadores pediram pênalti. O árbitro mandou seguir e logo encerrou a partida.
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