Com a faixa de capitão no braço direito, Dida estreou pelo Internacional. E logo no primeiro jogo, o Colorado viu sua série invicta no Gauchão terminar. Apesar do tropeço, o goleiro foi absolvido do lance que rendeu a derrota. E ganhou elogios por liderar a defesa.
"O Dida passou tranquilidade, cantou o jogo. E nem foi exigido, na realidade", disse Abel Braga.
E de fato, Dida não praticou nenhuma defesa na partida. No começo do jogo, levou um susto com o cabeceio forte de Léo D'Agostini. O desvio do zagueiro do Veranópolis explodiu no travessão.
Pouco depois, Soares ganhou de Wellington Paulista e marcou o gol da partida. De cabeça. Dida não se mexeu, mas a leitura da diretoria é que houve vacilo na marcação e não do camisa 1.
A faixa de capitão é um sinal daquilo que se desenhava desde os primeiros dias de treinos, na Serra Gaúcha. O goleiro, ao lado de D'Alessandro e Juan, passa a ser voz forte do vestiário vermelho.
Mas a sequência no time titular não está assegurada. Abel Braga já confirmou que pretende mandar a campo, contra o Brasil de Pelotas na quarta-feira, uma formação totalmente diferente. O plano pode fazer o jogador de 40 anos não entrar em campo pela segunda vez consecutiva.
Contratado no dia seguinte ao Natal, Dida teve a estreia adiada por quatro vezes no Colorado. Muito em virtude de uma lesão na perna direita, na reta final da pré-temporada em Gramado.
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