Foto: Reprodução/TV Record
Durante o debate entre os presidenciáveis promovido pela TV Record na último domingo (28), o candidato do PRTB a presidente, Levy Fidelix, protagonizou um dos momentos mais constrangedores da história dos debates políticos brasileiros ao falar de homossexualidade. Ao ser perguntado pela candidata do PSOL Luciana Genro sobre por que pessoas que dizem defender a família se recusam a reconhecer como família pessoas do mesmo sexo, Levy disparou uma série de argumentos homofóbicos. Em redes sociais como o Twitter, o candidato nanico recebeu a ojeriza de muitos eleitores.
"Tenho 62 anos. Pelo que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais: desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. É feio dizer isso, mas não podemos jamais, eu que sou um pai de família, um avô, deixar que tenhamos esses que aí estão achacando a gente no dia a dia, querendo escorar essa minoria na maioria do povo brasileiro", declarou, antes de relacionar homossexualidade à homofobia. "Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o Papa, expurgar do Vaticano um pedófilo. Está certo. Nós tratamos a vida toda com a religiosidade pra que nossos filhos possam encontrar um bom caminho familiar. Então, lamento muito", acrescentou.
"Você já imaginou? O Brasil tem 200 milhões de habitantes. Se começarmos a estimular isso aí [o casamento gay], vai reduzir para 100 milhões. Vai pra Avenida Paulista, anda lá e vê. É feio o negócio", disse. "Vamos ter coragem: nós somos maioria; vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los, não ter medo. E o mais importante: que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente. Bem longe mesmo, porque aqui não dá", completou.
Os outros candidatos -- inclusive Luciana Genro, que teve a réplica e não rebateu diretamente Levy -- também foram criticados por eleitores no Twitter.
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